Mapeamento biorregional em comunidades pesqueiras
pertencimento territorial na costa do Nordeste brasileiro frente à impactos ambientais
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT174706Resumo
O artigo apresenta a produção de mapas biorregionais vividos e gestados no território de comunidades pesqueiras, a partir de seu envolvimento, saberes e fazeres, referente aos impactos do derrame de petróleo em 09 localidades na costa do NE brasileiro. Diversas comunidades pesqueiras foram afetadas pelo crime do derramamento do petróleo ocorrido em 2019. A gestão territorial é constituída, no evento em tela, a partir de ações que visaram resolver problemas decorrentes dos impactos no território que são descritos e problematizados pelas próprias comunidades pesqueiras que tiveram o sofrimento prolongado ao longo do tempo e do espaço por conta da pandemia da Covid-19. As descrições e problematizações foram constituídas e sistematizadas a partir do projeto "Manchas do Sofrimento" originado do INCT Amb Tropic II, GT 4.0 Derrames de Óleo. Referenciais decoloniais e da Educação Popular permitiram a tessitura deste artigo, cuja metodologia se deu em uma abordagem qualitativa, a partir da construção colaborativa de mapas por parte de pescadores, pescadoras e uma equipe de pesquisadores e bolsistas da Universidade Federal da Bahia. A técnica do mapeamento biorregional, constituído a partir da ciência cidadã estrutura a dimensão metodológica. Como resultados, trazemos uma metodologia constituída de maneira integrativa, em que múltiplos saberes possibilitaram a elaboração de mapas, que demonstraram o sentimento de pertencimento de pescadores e pescadoras e defesa de suas territorialidades.
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