(Des)caminhos dos conflitos socioterritorias na Amazônia oriental
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT174704Resumo
O presente ensaio é parte do projeto de pesquisa financiado pelo CNPq “Impactos Socioterritoriais dos Grandes Empreendimentos na Amazônia Oriental Brasileira”, cujo objetivo é de debater os impactos territoriais dos grandes empreendimentos de atividade mineral e suas interferências na aceleração dos conflitos em suas áreas de influência direta e indireta, após o ano de 2015. Para subsidiar nossa análise, foram utilizados dados da ANM, do IPEA, do DNPM, do IBRAM, do IBGE, da Rede Justiça nos Trilhos, do MAM, além de dados oficiais das prefeituras e de outros órgãos do governo federal e de trabalho de campo, realizado para o reconhecimento da área de estudo nos municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, no estado do Pará, e de Açailândia, no estado do Maranhão, no ano de 2021. As análises sobre os impactos socioespaciais e sobre os conflitos socioeconômicos das atividades de mineração na Amazônia Oriental foram realizadas, através da representação cartográfica. Analisamos os conflitos territoriais causados (in)diretamente pelos grandes empreendimentos e as dinâmicas econômicas na integração dos territórios da mineração à economia internacional, bem como o seu papel no desenvolvimento regional da Amazônia Oriental brasileira, a partir da logística regional de transporte de escoamento da produção nos corredores das estradas de ferro Carajás (EFC) e Ferro Norte Sul (EF-151), na fronteira entre os estados do Pará e do Maranhão, que continuou, mesmo no período do Coronavírus.
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