Universidade, território e participação social
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT174502Palavras-chave:
Consciência de lugar, América Latina, Diálogo de SaberesResumo
No presente texto, propõem-se uma análise da universidade e da produção do conhecimento, considerando as transformações sócio-políticas-culturais que desenharam as estruturas sociais na América Latina ao longo dos séculos. Desse modo, faz-se importe analisar a universidade na sua relação com a sociedade, num movimento sentipensante, ligado à “consciência de lugar” e com centralidade no território. Assim, busca-se entender a universidade como um território que é dinâmico, multidimensional e conflitivo, estendendo-se espacialmente de diferentes maneiras e em distintas escalas. Para tanto, essa reflexão está dividida em três momentos de análise: no primeiro discute-se as raízes da universidade e suas grandes transformações histórico-políticas; no segundo momento, centra-se na discussão da “consciência de lugar” e na compreensão da universidade como um território, e, por fim, no terceiro momento, aborda-se a participação social como um caminho possível e necessário de aproximação e comunicação entre universidade e sociedade regional. Nesse sentido, entendemos que o diálogo de saberes apresenta-se como uma possibilidade de fazer ciência, fundamentando e possibilitando a construção e o fortalecimento da consciência política, crítica, de classe ligada ao lugar, aos territórios; da mesma forma, novas formas de ensino-aprendizagem, voltadas para a aproximação universidade-comunidade mostram-se necessárias e importantes.
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