Políticas públicas de combate a fome no Brasil
o papel da agricultura familiar
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT164115Resumo
Os dois últimos governos brasileiros foram responsáveis pelo desmonte generalizado das politicas públicas em prol a agricultura familiar, tais ações refletiram diretamente nos índices de Segurança e Insegurança Alimentar e Nutricional desde 2016, progressivamente cresceram e agravaram-se em 2020 com a pandemia de COVID-19. Desta forma, este artigo tem como objetivo interpretar o limiar histórico e político entre os anos 2002 a 2020 e o fenômeno da fome neste período. A condução da pesquisa pautou-se pela Revisão de Literatura em sites nacionais e internacionais, com viés quali-quantitativo de caráter descritivo. O estudo evidenciou que houve um aumento dos índices de Insegurança Alimentar e Nutricional em seus diversos níveis: leve, moderada e grave, destacando as regiões Norte e Nordeste do país como mais vulneráveis a fome e essencialmente as populações que residem em áreas rurais. Estamos diante de uma crise sanitária e alimentar no Brasil e no mundo e temos, portanto, uma oportunidade de refletir seriamente sobre o modo como produzimos, processamos e distribuímos os alimentos.
Palavras-chave: Segurança Alimentar. Pandemia. Programas Alimentares. Produtores Rurais.
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