Territórios camponeses no município de Paranã (TO)

luta e resistência da comunidade Angical

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT153525

Resumo

Os camponeses, ao produzirem na terra, estabelecem um conjunto de relações sociais que apresentam características próprias. Neste sentido a formação socioespacial de uma comunidade camponesa envolve uma série de relações que ocorrem ao longo do tempo, cujas  práticas camponesas se consolidam e produzem novos arranjos. Isso ocorre por meio da consolidação do modo de vida intrínseco à classe em lugares onde formam territórios por meio da conquista e resistência. Desse modo, o objetivo principal deste trabalho foi analisar o processo de formação territorial, as práticas produtivas e os elementos socioespaciais de resistência da Comunidade Angical em Paranã-To, frente às adversidades presentes na comunidade, por meio da análise de documentos, trabalho de campo, uso de entrevista semiestruturada e relatos orais. Observou-se que a existência e resistência do campesinato em Paranã-To se efetiva muito mais pelo protagonismo dos camponeses diante da necessidade de acesso e permanência na terra, que pelas possibilidades de reprodução social que as relações presentes no campo garantem, como também que o processo de formação e a permanência da Comunidade Angical em Paranã-To, envolvem questões específicas de luta e resistência.

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Biografia do Autor

Silvaldo Quirino Tavares, UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS - UFT

Graduado e mestre em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins

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Publicado

31-08-2020

Como Citar

QUIRINO TAVARES, S. .; OLIVEIRA BISPO, M. Territórios camponeses no município de Paranã (TO): luta e resistência da comunidade Angical. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 15, n. 35 Abr., p. 550–576, 2020. DOI: 10.14393/RCT153525. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/51422. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos