Agroecologia e terriorialidades camponesas em Campo do Meio – MG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT143407

Resumo

Nesse trabalho é feita uma discussão sobre a luta pela reforma agrária em Campo do Meio, no Sul/Sudoeste de Minas Gerais, tendo o conceito de território, e mais especificamente a territorialidade, como lentes de análise. A importância desse tema reside no fato de que Campo do Meio possui um dos mais expressivos conflitos pela terra no Brasil atual, envolvendo o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e empresas vinculadas à Usina Ariadnópolis. Analisar as dinâmicas territoriais atinentes aos acampamentos e assentamentos rurais pode contribuir com a leitura sobre a possibilidade de a reforma agrária criar alternativas ao modelo do agronegócio canavieiro. Compuseram os procedimentos metodológicos: i) levantamento bibliográfico e documental; ii) trabalhos de campo em áreas de produção ou comercialização agroecológica coordenadas pelo MST e; iii) uso do Banco de Dados da Luta pela Terra (DATALUTA) e do Sistema de Recuperação Automática (SIDRA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a interpretação da Questão Agrária no Sul/Sudoeste de Minas Gerais. Conclui-se que nos acampamentos e assentamentos coordenados pelo MST têm sido desenvolvidas territorialidades agroecológicas, o que demonstra o potencial da reforma agrária em contribuir para a soberania alimentar em âmbito regional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Estevan Leopoldo de Freitas Coca, Universidade Federal de Alfenas (Unifal) - curso de Geografia

Professor Adjunto da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) - curso de Geografia

Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), com período sanduíche na University of British Columbia (UBC)

Downloads

Publicado

22-04-2020

Como Citar

COCA, E. L. de F.; SANTOS, L. L. M.; SILVA, R. de P.; MEDEIROS DE FREITAS, I. Agroecologia e terriorialidades camponesas em Campo do Meio – MG . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 14, n. 34 Dez., 2020. DOI: 10.14393/RCT143407. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/50740. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos