As estratégias de resistência camponesa na contemporaneidade

uma análise dos camponeses da Colônia Pulador em Anastácio-MS

Autores

  • Simone Maria Leme Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT133004

Resumo

O propósito do presente trabalho é refletir sobre os processos de reprodução camponesa na contemporaneidade, partindo da análise de estratégias de resistência adotadas no interior de unidades de produção campesina, como recorte territorial foi selecionado a Colônia Pulador, localizada no Município de Anastácio-MS. Procura-se entender o campesinato a partir do desenvolvimento das relações capitalistas de produção no campo, onde a subordinação camponesa ao capital é vista como uma estratégia de resistência, porém entende-se que essa subordinação não é um elemento homogêneo no campo, pois acredita-se no desenvolvimento de estratégias de resistência no interior das unidades campesinas que possibilitem uma maior autonomia ao camponês. Os camponeses da Colônia Pulador trabalham na terra utilizando a mão-de-obra familiar, e desenvolvem várias estratégias para se manterem na terra, garantindo assim uma autonomia relativa frente a expansão das relações capitalista de produção. Desta forma, entende-se que essa resistência camponesa representa um mecanismo contra a expropriação e proletarização do campesinato. Os camponeses buscam na contradição do modo de produção capitalista estratégias para a reprodução de seu modo de vida.

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Biografia do Autor

Simone Maria Leme, Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

Professora de Geografia do Intituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), doutoranda em Geografia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

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Publicado

19-04-2019

Como Citar

LEME, S. M. As estratégias de resistência camponesa na contemporaneidade: uma análise dos camponeses da Colônia Pulador em Anastácio-MS. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 13, n. 30 Ago., 2019. DOI: 10.14393/RCT133004. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/42615. Acesso em: 4 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos