O PRONERA e a luta por uma educação emancipatória nos assentamentos rurais

Autores

  • Tamires Aparecida Batista de Oliveira Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • José Eloízio da Costa Universidade Federal de Sergipe
  • Luciana Chagas Uchôa de Mendonça Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • Júlio César Pereira Batista

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT122609

Resumo

O artigo tem por objetivo discutir as práticas educacionais no campo, destacando o conjunto de iniciativas realizadas em assentamentos rurais pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Tendo em vista a importância da Educação do Campo como ferramenta emancipatória dos camponeses, buscamos diagnosticar, através de uma revisão bibliográfica sobre a temática, seus princípios e sua aplicabilidade, assim como pretendemos compreender em que medida os movimentos sociais possuem um papel de destaque como agentes educadores. Considerando o papel do MST, o presente trabalho centra-se suas ações voltadas à realidade das famílias assentadas, onde propiciam um ambiente de aprendizagem associado a um projeto de conscientização política e emancipatória. Sendo assim, o universo da pesquisa foi às práticas educativas desenvolvidas pelo MST, desde a concepção de Assentamento, através da elaboração do Plano de Desenvolvimento do Assentamento - PDA. No tocante das contradições da sociedade capitalista as práticas educativas desenvolvidas pelo movimento, sendo este um movimento confrontacional ao capital demonstram possibilidades concretas de essência para a construção do projeto histórico socialista defendido pelo Movimento. A teoria do conhecimento norteadora do trabalho foi o Materialismo Histórico Dialético, e nesta vertente, foram adotadas como referência as obras de produção acadêmica acerca do MST e a Educação como Arroyo (20017), Benjami (2001), Caldart (2003), Costa (2016), Clésio (2005), Fernandes (2008), Freire (1981, 1987, 1989, 2000), Martins (2013), Melo (2014) e Paludo (2001), que foram considerados como pressupostos básicos para o desenvolvimento deste estudo. Logo, a luta pelo acesso à educação do campo visa à necessidade de formar pessoas comprometidas e responsáveis por vida coletiva e emancipada, potencializando-se pela práxis dos movimentos sociais.

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Biografia do Autor

Tamires Aparecida Batista de Oliveira, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Aluna do Curso de pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe-UFS.

José Eloízio da Costa, Universidade Federal de Sergipe

Doutor em Geografia. Professor do Núcleo de Pós-Graduação em Geografia (NPGEO) da Universidade Federal de Sergipe.

Luciana Chagas Uchôa de Mendonça, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Aluna do Curso de pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe-UFS.

Júlio César Pereira Batista

Aluno do Curso de pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe-UFS.

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Publicado

08-06-2018

Como Citar

OLIVEIRA, T. A. B. de; DA COSTA, J. E.; MENDONÇA, L. C. U. de; BATISTA, J. C. P. O PRONERA e a luta por uma educação emancipatória nos assentamentos rurais . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 12, n. 26 Abr., 2018. DOI: 10.14393/RCT122609. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/38275. Acesso em: 4 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos