Educação do campo e as relações étnico-raciais

olhares para o campesinato negro

Autores

  • Magno Nunes Farias Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação - Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão - Campus I Av. Dr. Lamartine Pinto de Avelar, 1120. Setor Universitário - CEP 75704-020
  • Wender Faleiro Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação - Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão - Campus I Av. Dr. Lamartine Pinto de Avelar, 1120. Setor Universitário - CEP 75704-020 http://orcid.org/0000-0001-6419-296X

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCT122613

Resumo

O presente texto visa discutir as relações étnico-raciais na Educação do Campo (EC), voltando o olhar para o campesinato negro. A EC surge a partir dos movimentos sociais do campo, que buscam consolidar uma movimentação sociopolítica e cultural pela luta por uma educação que seja DO campo. Dentro dessa luta está o campesinato negro. Assim, a partir de levantamento bibliográfico e analise documental buscou-se realizar reflexões sobre a importância da EC pautar as relações étnico-raciais. Nota-se uma carência de produções que relacionam a EC e a importância de se tratar as relações étnico-raciais. A EC deve olhar de maneira mais intensa para relações étnico-raciais, pois existe um campesinato negro, que deve ser pautado de maneira mais específica, sobre seus processos históricos e culturais não só como camponeses, mas como sujeitos negros. Pontua-se, primeiro, as estruturas de opressões econômicas e sociais não perpassam somente as classe, mas as desigualdades étnico-raciais; segundo, a educação de modo geral, deve superar qualquer reprodução de desigualdade. Assim, tratar as questões das relações étnico-raciais é fundamental para consolidar uma EC potente para realizar movimentos contra-hegemônicos nas relações de desigualdade, e para consolidar uma Educação Libertadora.

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Biografia do Autor

Wender Faleiro, Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação - Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão - Campus I Av. Dr. Lamartine Pinto de Avelar, 1120. Setor Universitário - CEP 75704-020

Possui licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas, licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU); mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais, com dissertação na área de Ecologia Vegetal. Doutorado em Educação na área de Práticas e saberes pela UFU (Enfase no Ensino Médio público). Tem experiência de quatro anos na Educação Básica (Foi Professor concursado do Estado de 2006 a 2010). Foi Coordenador do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Presidente Antônio Carlos, campus Araguari; e de 2006-2013 foi docente nessa IES. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão atuando na Licenciatura em Educação do Campo - habilitação em Ciências da Natureza e no Programa de Pós-Graduação em Educação. Líder do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Ensino de Ciências e Formação de Professores - GEPEEC/UFG; Vice-líder do NEPCampo /UFG e Coordenador de TCC do curso de Pedagogia; Membro NDE - Educação do Campo habilitação em Ciências Naturais. Professor - Pesquisador no Programa de Formação Continuada de Professores CEPAE/UFU. e-mail: wender.faleiro@gmail.com / wender.faleiro@ufg.br

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Publicado

08-06-2018

Como Citar

FARIAS, M. N.; FALEIRO, W. Educação do campo e as relações étnico-raciais: olhares para o campesinato negro. Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 12, n. 26 Abr., 2018. DOI: 10.14393/RCT122613. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/37897. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos