As práticas dos movimentos sociais no uso e nas relações com a terra e o meio ambiente - o caso do CAPA e da ASSESOAR
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT102128853Palavras-chave:
ASSESSOAR, CAPA, Agroecologia, Agricultura familiar, Movimentos sociaisResumo
Os movimentos ambientalistas passam a atuar no Brasil a partir da década de 1990, trazendo novas análises e novas práticas entre os movimentos sociais. No caso das organizações camponesas, a agroecologia surge como desafio que amplia o horizonte utópico das lutas sociais, complexificando as pautas e demandas. Por outro lado a questão ambiental insere-se nas transformações do capitalismo globalizado, sob o signo do desenvolvimento sustentável e/ou da economia verde, reformulando as bases de acumulação do capital, baseado agora em um novo metabolismo entre meios de produção e recursos naturais. Dá-se assim a ambiguidade da questão ambiental, presente nos mais variados discursos e visões de desenvolvimento com ampla veiculação na sociedade neste início de século. Os estudos de casos neste artigo, duas ONGs vinculadas à agricultura ecológica no Paraná - ASSESOAR e CAPA, além de sinalizarem novas configurações do uso e das relações com a terra, apontam também para as contradições e os desafios das questões ambientais para os movimentos sociais, notadamente a relação indissociável entre agroecologia e agricultura familiar.
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