Código Florestal: elementos sobre a expressão ambiental da luta de classes no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT91826959Palavras-chave:
Código Florestal, Agronegócio, Campesinato, Questão Ambiental, Questão AgráriaResumo
A mudança do Código Florestal brasileiro (da Lei 4.775/65 para a Lei 12.651/12) foi produto de um longo e intenso enfrentamento entre forças sociais distintas, com projetos antagônicos para o desenvolvimento de nosso país. Nesse artigo resgatamos brevemente o contexto histórico sob o qual foi forjado o Código Florestal e seus principais institutos, a partir de uma perspectiva agrária e ambiental. Buscamos construir uma análise dos motivos da investida ruralista sobre a legislação ambiental, entendendo-a como uma das faces do avanço da reprodução ampliada do Capital, articulada pelas classes dominantes nacionais, o Estado e o capital internacional. O trabalho traz, também, a análise da tática utilizada pelo agronegócio, alguns dos principais impactos que as modificações deverão gerar e os principais elementos construídos pelos sujeitos políticos que realizaram a resistência contra essas alterações, se apresentando como frente contra hegemônica. Por fim, apresentam-se alguns pontos para uma necessária agenda de pesquisa que aprofunde o entendimento das contradições do bloco hegemonizado pelo agronegócio a fim de superá-lo.Downloads
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Publicado
01-07-2014
Como Citar
MOURA, L. H. G. de. Código Florestal: elementos sobre a expressão ambiental da luta de classes no Brasil . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 9, n. 18 Jun., 2014. DOI: 10.14393/RCT91826959. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/26959. Acesso em: 29 out. 2024.
Edição
Seção
3 - O novo código florestal e seus efeitos sobre os biomas e a agricultura
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