A produção de caju e a dinâmica socioespacial no distrito de Angoche, Nampula-Moçambique
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT91723128Palavras-chave:
Agregados familiares, Produção de caju, Tecnologias de produção, Dinâmica socioespacial, Distrito de AngocheResumo
Esse trabalho é fruto de pesquisa bibliográfica e documental e de sistematização de dados coletados no campo, e a evidência dos resultados apresentados baseou-se numa amostra de 60 agregados familiares (AF) selecionados no distrito de Angoche (DA), que se localiza na zona costeira a Sul da província de Nampula. O estudo tem como objetivo analisar a dinâmica socioespacial no distrito de Angoche, pela compreensão, da constituição e organização do processo de produção de caju (Anacardium occidentale, L). Os resultados do trabalho apontam que em Angoche a cultura do caju é explorada na quase totalidade em regime de sequeiro e em consorciação com culturas básicas alimentares. Constatou-se ainda que mesmo em regime de consorciação, a cultura de caju em Angoche, está alterando e/ou extinguindo antigas formas de organização do espaço produtivo local e, criando ao mesmo tempo, novas formas de produzir no campo. Esta constatação se justifica pelo fato de os pequenos produtores de caju se encontrarem a plantar cada vez mais cajueiros quer pela maximização das terras destinadas ao cultivo de culturas alimentares, quer pela expansão e/ou agregação de novas áreas de cultivo e a introdução de novas tecnologias de produção.
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