Posseiros e grileiros na frente de expansão da colonização de Dracena-SP
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT71313759Palavras-chave:
Ocupação, Frentes de expansão, Grilagem, Violência, Companhias colonizadorasResumo
Para refletir sobre uma sociedade e o território por ela produzido cumpre investigar a formação do território a partir das relações sociais, decorrente do modo de produção. Dentro desse contexto tornou-se essencial entender o processo de produção e ocupação do território do município de Dracena, tendo como ponto de partida a análise do avanço das frentes de expansão representada por posseiros e proprietários, que avançaram em direção a oeste, praticando a agricultura de subsistência e posteriormente, pelas Companhias Colonizadoras e compradores de terras vindos das áreas antigas de plantação de café da "Zona Velha", de Minas Gerais e das regiões vizinhas como Araçatuba, Marília, Presidente Prudente, Tupã, além das vilas menores dos lados norte e sul, todos servidos respectivamente pela Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e Estrada de Ferro Sorocabana, que abriram espaço para a ocupação baseado numa ação conjunta formada por três aspectos violentos: a grilagem de terras devolutas com a falsificação de documentos em cartórios e sua posterior comercialização; o aniquilamento das populações indígenas que habitavam a região antes da chegada dos compradores de terras marcada por conflitos violentos entre a frente de expansão inicial e os grandes proprietários de terras (lícitas ou ilícitas) organizados em Companhias Colonizadoras impulsionadas pela grande quantidade de terras férteis que havia no espigão entre o rio do Peixe e o Aguapeí no oeste da Nova Alta Paulista para comercialização e plantação da cultura de café entremeada com produtos de subsistência.Downloads
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Publicado
23-02-2012
Como Citar
JOVIANO, C. V. M. Posseiros e grileiros na frente de expansão da colonização de Dracena-SP . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 7, n. 13 Fev., p. 210–227, 2012. DOI: 10.14393/RCT71313759. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/13759. Acesso em: 27 dez. 2024.
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