Concentração nas atividades agropecuárias de Goiás entre 1996-2006: implicações para o desenvolvimento rural sustentável
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT61212053Palavras-chave:
Coeficiente de Gini, Agricultura familiar, Políticas agrícolasResumo
O estudo procura avaliar as transformações estruturais na agropecuária de Goiás na última década, destacando a elevada concentração do uso da terra e sua sensível piora entre 1996 e 2006. Em 2006, os pequenos estabelecimentos (com até 200 hectares) somaram 81,85% e 19,79% da área de cultivo e criação. As Curvas de Lorenz e os Coeficientes de Gini calculados mostram maior assimetria nas atividades de florestas plantadas e lavouras temporárias. Goiás tem 65,2% dos estabelecimentos dirigidos por produtores familiares com posse de apenas 13% da área de cultivo, mas que empregam 68,37% da mão-de-obra rural. Em contraste, as grandes propriedades geram apenas 14,36% dos postos de trabalho. O modelo agrário e as políticas de crédito rural adotados ajudam a explicar a elevada concentração fundiária. Uma alternativa plausível para mitigar tais contrastes é apoiar mais efetivamente a agricultura familiar e os produtores rurais de menor porte, que têm importante papel na produção agrícola para o atendimento do mercado interno e na geração de renda e emprego para a população rural. Esta pode ser uma estratégia de desenvolvimento capaz de promover sistemas produtivos locais mais eficientes e de proporcionar uma maior igualdade econômico-social no estado.Downloads
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Publicado
09-08-2011
Como Citar
TEIXEIRA, L. P.; BELCHIOR, E. B.; SOUSA, T. C. R. de; MOREIRA, J. M. M. Ávila P. Concentração nas atividades agropecuárias de Goiás entre 1996-2006: implicações para o desenvolvimento rural sustentável . Revista Campo-Território, Uberlândia, v. 6, n. 12 Ago., p. 134–162, 2011. DOI: 10.14393/RCT61212053. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/12053. Acesso em: 26 dez. 2024.
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