A territorialização do capital e as relações camponesas de produção
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT2311800Palavras-chave:
agricultura, capital, concentração fundiária, expropriação camponesa, movimentos sociaisResumo
Condicionantes políticos e históricos engendram a ocupação e posse da terra por grupos oligárquicos e a emergência dos movimentos sociais de luta pela terra no Brasil. Verifica-se o monopólio da terra pelo capitalista, expulsando e/ou subordinando o camponês aos interesses do capital. Quanto mais se expande o capital, ampliam-se as demandas pela obtenção de capital, aumentando a subordinação e, consequentemente, a expropriação camponesa. Como resultado, a concentração fundiária e de renda caracterizam a questão agrária no Brasil. Desterritorializa-se a agricultura familiar, frente às demandas do capital, com vistas à produção orientada pela agroindústria e/ou passível de ser exportada. Os incentivos governamentais que impulsionaram a modernização da agricultura brasileira são relativamente recentes e privilegiaram os latifundiários. Na medida em que se intensifica a modernização capitalista, vem sendo consolidada, no meio rural brasileiro, uma situação de exclusão social, fundamentada na grande propriedade de terras, seja pela expropriação e assalariamento do camponês, seja pela favelização na periferia dos centros urbanos.
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