VARIAÇÕES SAZONAIS INTRA E INTERANUAL DA COBERTURA VEGETAL (NDVI E SAVI) NA MATA CILIAR DO BIOMA CAATINGA ASSOCIADA AO RESERVATÓRIO DE SERRINHA II, PE, BRASIL E SUA CORRELAÇÃO COM O SPI E O VOLUME HÍDRICO ACUMULADO

Autores

  • Ubiratan Joaquim da Silva Junior Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0001-7995-6416
  • Juarez Antonio da Silva Junior Universidade Federal de Pernambuco
  • Débora Natália Oliveira de Almeida Universidade Federal de Pernambuco
  • Ester Milena dos Santos Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0001-8937-3767
  • Anderson Luiz Ribeiro de Paiva Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0003-3475-1454
  • Sylvana Melo dos Santos Universidade Federal de Pernambuco
  • Leidjane Maria Maciel de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG259970639

Palavras-chave:

MSI – Sentinel 2, Regiões ambientais, Seca

Resumo

As matas ciliares são regiões ambientais que contribuem para a purificação da água, e reduzem a vulnerabilidade às inundações. Este estudo objetivou analisar as variações sazonais da cobertura vegetal da Caatinga nas proximidades do Reservatório de Serrinha II - PE, Brasil. O conjunto de dados orbitais foi composto por imagens do satélite MSI - Sentinel 2, de 2016 a 2021, entre os períodos: chuvoso e seco. Assim, avaliaram-se as respostas espectrais dos índices: Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) e Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI), correlacionados com o Standardized Precipitation Index (SPI) e a variação volumétrica do reservatório. Os resultados evidenciaram que os índices indicaram crescimento da vegetação no período chuvoso e redução no período seco. De 2016 a 2018 foi identificado, ao correlacionar o SPI com os índices, a redução da vegetação devido a eventos de seca. De 2019 a 2021 tem-se um estágio de regeneração com um aumento positivo dos valores de SPI. Esses eventos também proporcionaram a redução de volume acumulado do reservatório, que apresentou o menor valor em 2017 (11,66 hm³). Com isso, a associação do SPI aos índices possibilitou a identificação de mudanças na cobertura vegetal e no volume do reservatório, ocasionadas por déficit pluviométrico.

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Biografia do Autor

Ubiratan Joaquim da Silva Junior, Universidade Federal de Pernambuco

Professor Assistente da Universidade Federal de Pernambuco. Possui graduação em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE, mestrado em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação pela UFPE, atuando na linha de pesquisa: caracterização espectral da vegetação das áreas de mata ciliar e monitoramento de Reservatórios artificiais no Semiárido brasileiro.   Tem experiência na área de Geoprocessamento para execução e Projetos de Saneamento e Recursos Hídricos, com ênfase em Conservação da Natureza. Atua principalmente nos seguintes temas: Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento para Redes de Saneamento e Abastecimento de água, Geodésia, Regularização Fundiária e Ciências Ambientais.

Juarez Antonio da Silva Junior, Universidade Federal de Pernambuco

Mestrando em Engenharia Civil pela UFPE. Graduado em Engenharia Cartografica e Agrimensura (UFPE). Atua em pesquisas nas áreas de Sensoriamento Remoto para o monitoramento de áreas queimadas e utilização de dados InSAR e Redes Neurais para o mapeamento de Recursos hídricos no Semiárido Brasileiro.

Débora Natália Oliveira de Almeida, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação (PPGCGTG) na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Graduação em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura pela Universidade Federal de Pernambuco -UFPE (2018).Atuou como Instrutora do Curso de Topografia na Instituição de Ensino Grau Técnico (2016).Técnica em Saneamento Ambiental - Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)- (2012),onde participou do programa de Monitoria da Disciplina Topografia.

Ester Milena dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil pela UFPE. Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFS (2021) na linha de pesquisa em Planejamento e Gestão Ambiental na área de Desenvolvimento de regiões semi-áridas e costeiras, graduada em Engenharia Ambiental e Sanitária pela UFS (2018) e técnica em Edificações pelo IFS (2018). Além disso, apresenta alguns estudos e atuações nas seguintes temáticas: resíduos sólidos, licenciamento ambiental, geoprocessamento e modelagem ambiental. 

Anderson Luiz Ribeiro de Paiva, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2002), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2004) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2009). Atualmente é membro permanente da Universidade Federal de Pernambuco, coordenador do curso de graduação da Universidade Federal de Pernambuco, membro permanente da Universidade Federal de Pernambuco, membro associado da Associação Águas do Nordeste e professor associado da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Recursos Hídricos, atuando principalmente nos seguintes temas: filtração em margem, qualidade de água, drenagem urbana, interação rio-aqüífero e zona hiporréica.

Sylvana Melo dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com um período de 2 anos de estudos (doutorado sanduíche) na Alemanha (Institut für Erdmessung - Universität Hannover). Atualmente é Professora Titular da UFPE, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da UFPE, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental (PPGECAM) da UFPE e do Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfAgua). Coordenou o PPGECAM de 2010 a 2012 e o ProfÁgua (UFPE) de 2019 a 2021. Coordena/atua em projetos na área de Engenharia Civil, com ênfase em Hidrologia, principalmente nos seguintes temas: água subterrânea, subsidência do solo, tecnologias alternativas para o semiárido (cisternas) e técnicas compensatórios para drenagem urbana (telhados ecológicos).

Leidjane Maria Maciel de Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Doutora em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco - Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos (2012), Pós-doutorado em Engenharia Civil na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco - Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos (2007) e graduação em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Pernambuco (1991). Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal de Pernambuco - Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) - Departamento de Engenharia Civil, Membro Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC), Membro Permanente do Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua). Foi Membro Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação da UFPE de 2016 a 2021. Foi bolsista DTI - Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq do Projeto BEER/REHISA e Tutora a Distância em Gestão dos Recursos Hídricos no Curso Tecnologia em Gestão Ambiental pelo Programa Universidade Aberta do Brasil - UAB tendo o órgão executor o IFPE - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos, atuando principalmente nos seguintes temas: Hidrologia, sensoriamento remoto, recursos hídricos, bacia experimental e lisimetria.

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Publicado

04-06-2024

Como Citar

SILVA JUNIOR, U. J. da; SILVA JUNIOR, J. A. da; ALMEIDA, D. N. O. de; SANTOS, E. M. dos; PAIVA, A. L. R. de; SANTOS, S. M. dos; OLIVEIRA, L. M. M. de. VARIAÇÕES SAZONAIS INTRA E INTERANUAL DA COBERTURA VEGETAL (NDVI E SAVI) NA MATA CILIAR DO BIOMA CAATINGA ASSOCIADA AO RESERVATÓRIO DE SERRINHA II, PE, BRASIL E SUA CORRELAÇÃO COM O SPI E O VOLUME HÍDRICO ACUMULADO. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 25, n. 99, p. 224–242, 2024. DOI: 10.14393/RCG259970639. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/70639. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos