CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA E DO SOLO POR HIDROCARBONETOS ORIUNDOS DE POSTOS DE SERVIÇOS DE BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG228256023Palavras-chave:
Passivos ambientais, Combustíveis, Gerenciamento de áreas contaminadas, BTEX, PAHResumo
A pesquisa objetivou quantificar hidrocarbonetos em terrenos de postos de combustíveis localizados no Cerrado brasileiro, mais especificamente em Brasília, Distrito Federal, mediante a realização de Investigações de Passivo Ambiental Detalhadas. Para tanto, 83 sondagens foram executadas em dez estabelecimentos (P-1 a P-10) visando delimitar plumas de contaminação em fase livre, sorvida e dissolvida. No total, 117 amostras de água subterrânea e 83 de solo foram analisadas para os parâmetros benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos (BTEX) e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAH). Os resultados demonstraram a inexistência de contaminação ambiental por PAH, contudo, em 80% dos estabelecimentos foram identificados BTEX na água subterrânea e no solo, cujas maiores concentrações foram de 2.653,00 μg.L-1 (B; P-8), 14.744,00 μg.L-1 (T; P-7), 3.820,00 μg.L-1 (E; P-5), 29.650,00 μg.L-1 (X; P-5) para o meio hídrico subsuperficial, e de 1,18 mg.Kg-1 (B; P-5) e 112,76 mg.Kg-1 (X; P-7) para o edáfico. São necessárias ações voltadas à proteção humana e ambiental nos terrenos contaminados, o que deve ser feito com base nas próximas etapas integrantes da Metodologia de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC).
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