VIGILÂNCIA AOS EFEITOS DA NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA: UMA ANÁLISE PARTICIPATIVA SOCIOAMBIENTAL E DE RISCO À SAÚDE DAS COMUNIDADES EXPOSTAS À POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA EM ÁREAS DE TRANSIÇÃO DE CERRADO-AMAZÔNIA, SUDESTE DO PARÁ
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG217853337Palavras-chave:
Risco ambiental, Saúde pública, Agronegócio, SociedadeResumo
O sudeste paraense é uma das mesorregiões de fronteira agrícola da Amazônia brasileira que contextualiza uma ampla história de expansão territorial baseada em conflitos sociais. Desse modo, objetivou-se, com esta pesquisa, identificar os municípios em situação de risco ambiental e epidemiológico e seus problemas socioambientais e de impacto à saúde em comunidades expostas à poluição atmosférica. O método de trabalho baseou-se na análise dos relatórios sobre os Instrumentos de Identificação de Municípios de Risco (IIMR). Para o diagnóstico participativo socioambiental, realizou-se a aplicação de questionários sociodemográficos e condução de uma oficina temática, fundamentando-se na abordagem de intervenção da árvore de problemas. Pelo diagnóstico de risco, 64,1% dos municípios da mesorregião se encontram em situação de alta vulnerabilidade ambiental e epidemiológica, expondo a RI Lago do Tucuruí como a região mais susceptível devido aos impactos decorrentes da expansão das matrizes econômicas, maiormente pela agropecuária e hidrelétrica. A percepção dos atores sociais esclareceu uma falta de diálogo com as comunidades de faixa de fronteira sobre os riscos iminentes das ações progressivas do agronegócio, bem como a falta de manutenção das políticas públicas que tratam de saúde e ambiente em defesa de uma melhor qualidade de vida nas comunidades.
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