O TERRITÓRIO E AS POSSIBILIDADES DA LEITURA GEOGRÁFICA DO SISTEMA DO CAPITAL: QUESTIONAMENTOS ACERCA DA SUBSUNÇÃO DO TRABALHO CAMPONÊS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG102915803Palabras clave:
espaço agrário, território, trabalho camponês, questão agrária, movimentos sociais no campoResumen
O presente artigo discute as possibilidades de leitura crítica do espaço estabelecida a partir da mediação da contradição capital x trabalho nos termos da expressão espacial da luta de classes e dos conflitos que são produzidos pela sociedade produtora de mercadorias (o reino do trabalho abstrato). A partir de tal perspectiva pensar a respeito da produção do espaço agrário significa considerar as contradições inerentes à produção da vida material no sistema do capital. O território emerge como elemento central no processo de compreensão das contradições do modo de produção capitalista, tendo em vista que a apropriação privada caracteriza a formação do mesmo, colocando-se como vetor de afirmação da propriedade privada e do trabalho abstrato concomitantemente, sem tal processo não haveria possibilidade de reprodução ampliada do capital. O território se põe como mediação na compreensão da questão agrária - social e do espaço agrário, e a "forma" de valorização do/no espaço pressupõe que existem limites e possibilidades para a compreensão e a ação dos movimentos sociais no campo.
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