GEOPOLÍTICA MAIS-QUE-REPRESENTACIONAL: COMO ASSEMBLAGES, AFETOS E PERFORMANCES SE RELACIONAM AO EXERCÍCIO DO PODER?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG2610778184

Palabras clave:

Afeto, Performance, Assemblages, Política

Resumen

O artigo traz uma reflexão de natureza epistemológica sobre a possibilidade de usar abordagens mais-que-representacionais para interpretar a geopolítica. Com base no conceito de assemblage, defende-se a possibilidade de se interpretar a política internacional a partir de uma rede de interações que envolve não somente os Estados, mas também a dimensão mais-que-humana, que invariavelmente extrapola suas interações para além dos limites internacionais. O afeto e a performance são apresentados como elementos de um ciclo de causa e efeito que ilustra as relações de poder. O conceito de assemblages geopolíticas é proposto como um meio de apresentar as relações dos atores em rede. Discursivamente, esse conceito é central para a geopolítica mais-que-representacional.

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Biografía del autor/a

  • Leonardo Luiz Silveira da Silva, Colégio Militar de Belo Horizonte

    Graduado em Geografia (2002) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especializado (lato sensu) em Gestão de Políticas Sociais (2006) pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG). Mestre em Relações Internacionais pela PUC-MG (2011) e Doutor em Geografia - Tratamento da Informação Espacial (2016) pela PUC-MG. Concluiu estágio Pós-Doutoral (2018-2019) no departamento de Geografia da PUC-MG, sob supervisão do Professor Dr. Alexandre Magno Alves Diniz. Seus temas de interesse estão ligados à Geopolítica, à Epistemologia da Geografia, à Geografia Cultural (ênfase nas abordagens mais-que-representacionais) e aos Estudos Regionais (ênfase nos estudos de fronteiras). Foi professor da rede particular de ensino de Belo Horizonte entre 2003 e 2016. Atualmente é professor do Colégio Militar de Belo Horizonte.

  • Márcia Alves Soares da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

    Professora Adjunta do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Cuiabá (UFMT). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geografia (UFMT). Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Geografia (UFMT) e Docente Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Estudos em Cultura Contemporânea (UFMT). Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (2019). Bolsista CAPES no Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, no Departamento de Filosofia da Universidade de Évora, Portugal (2017). Mestra em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2014) e graduada em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2011). Tem experiência em pesquisa, extensão e ensino na área de Geografia, com ênfase em Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia. É coordenadora do grupo de pesquisa HPGEO - História do Pensamento Geográfico e Epistemologia da Geografia (UFMT), integrante do GHUM - Grupo de Pesquisa Geografia Humanista Cultural (UFF) e do grupo de pesquisa Espacialidades da Cultura (UFPR). Tem interesse nas seguintes áreas e temas: Geografias Emocionais, Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana, Epistemologia da Geografia, teorias mais-que-representacionais, emoções, espaço urbano, patrimônio cultural, memória, cultura, religião, neuroarquitetura, espaço público, espacialidades emocionais. 

  • Alfredo Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

    Doutor em Geografia (UFMG). Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Tem experiência de ensino, pesquisa e extensão em geografia regional e aplicada, na interface entre população, economia e meio-ambiente; geografia cultural, com ênfase na pesquisa sobre teorias mais-que-representacionais; e em educação profissional e tecnológica, com foco no desenvolvimento de materiais didáticos inclusivos e acessíveis para ensino de geografia. É coordenador do HEFESTO - Laboratório de geoprodutos, gamificação e ensino inclusivo de geografia.

Publicado

2025-10-14

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

SILVA, Leonardo Luiz Silveira da; SILVA, Márcia Alves Soares da; COSTA, Alfredo. GEOPOLÍTICA MAIS-QUE-REPRESENTACIONAL: COMO ASSEMBLAGES, AFETOS E PERFORMANCES SE RELACIONAM AO EXERCÍCIO DO PODER?. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 26, n. 107, p. 199–211, 2025. DOI: 10.14393/RCG2610778184. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/78184. Acesso em: 5 dec. 2025.