DISPONIBILIDADE DE ÁGUA EM NASCENTES DO CERRADO: RELAÇÕES COM USO DA TERRA E MORFOMETRIA DE BACIA HIDROGRÁFICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG2610374493

Palavras-chave:

Rios de primeira ordem, Pecuária, Agricultura, Análise morfométrica, Vazão de nascentes

Resumo

A escassez hídrica é realidade em diversos cursos d’água que supriam a demanda da produção agrícola no Cerrado. Este estudo caracterizou a morfometria em cinco sub-bacias hidrográficas do rio Grande, localizadas na porção sul da Serrinha, município de Frutal (MG), e avaliou nascentes em cada uma das sub-bacias quanto à disponibilidade hídrica e o uso e cobertura da terra. Os parâmetros morfométricos foram obtidos utilizando as ferramentas do Google Earth. Os percentuais de uso do solo foram analisados em um raio de 2 km ao redor das nascentes, usando dados disponíveis no MapBiomas. Os dados de vazão dos riachos foram medidos no local. Dentre as bacias hidrográficas, uma é de quinta ordem, com maiores dimensões e menor densidade de drenagem, as outras quatro são de quarta ordem. Todas possuem índices de circularidade < 0,51 e baixas relação de relevo, com variação para os demais parâmetros. Foram registradas 702 nascentes, sendo 149 secas ou intermitentes. O uso do solo predominante foi cana-de-açúcar, mosaico de usos e pastagem. A vazão variou em escala 15 vezes maior durante o período chuvoso quando comparada ao período seco, mas não houve diferença estatística significativa entre os períodos ou entre as bacias hidrográficas.

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Biografia do Autor

  • Eliana Aparecida Panarelli, Universidade do Estado de Minas Gerais

    Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre e Doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, pós-doutorado com pesquisa em ecologia de Cladocera em planícies de inundação, realizado no "The Murray-Darling Freshwater Research Centre"/ La Trobe University (Victoria/ Austrália). Foi professora da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, no período de março/ 2005 a dezembro/2008 e desde 2009 é professora da Universidade do Estado de Minas Gerais.

  • Sophia Oliveira Vidote, Universidade do Estado de Minas Gerais

    Graduanda do último ano de Licenciatura em Geografia na Universidade do Estado de Minas Gerais.

  • Daniela Fernanda da Silva Fuzzo, Universidade do Estado de Minas Gerais

    Possui graduação em Geografia (licenciatura e bacharelado) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (2008), mestrado em Agronomia (Agricultura tropical e subtropical - Gestão de recursos agroambientais), pelo Instituto Agronômico de Campinas - IAC (2011) com dissertação defendida na área de Modelagem Agrometeorológica de estimativa de risco climático para a cultura da soja. Doutorado em Engenharia Agrícola (Gestão de sistemas na agricultura e desenvolvimento rural) pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2015). Atualmente é Professora da Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade de Frutal.

  • Adriana Duneya Diaz Carrillo, Universidade Federal de Goiás

    Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado de Minas Gerais-UEMG (2021-2023), Especialista em Desenvolvimento de Gestão Acadêmica Universitaria pela Universidad Nacional Experimental "Francisco de Miranda", UNEFM (2021). Graduada em Licenciatura em Ciências Ambientais pela Universidad Nacional Experimental "Francisco de Miranda", UNEFM (2011-2015), graduada em Administração de Recursos Materiais e Financeiros pela Universidad Nacional Experimental "Simón Rodriguez"- UNESR em Venezuela (2011-2018). Docente do Programa em Ciências Ambientais da Universidad Nacional Experimental "Francisco de Miranda" UNEFM, Coro- Falcón, Venezuela (2016-2022).

  • Palmira Inocência António, Universidade do Estado de Minas Gerais

    Mestranda no curso de Pós-Graduação em Ciências Ambientais na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Licenciada em Educação Ambiental pela Universidade Eduardo Mondlane (2021). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Ambiental. Formação complementar em Módulos de Competências pela Flow Moçambique no Workshop Ready to Work -Absa (2019) e no Curso de Secretariado Executivo pela Associação para a Promoção de Emprego e da Criança (2015).

  • Rodrigo Ney Millan, Universidade do Estado de Minas Gerais

    Professor na Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Frutal. Possui Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas (2002-2006) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), mestrado em Aquicultura pelo Centro de Aquicultura da UNESP (2007-2009) e doutorado em Microbiologia Agropecuária pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (2009-2012).

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Publicado

24-02-2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

PANARELLI, Eliana Aparecida; VIDOTE, Sophia Oliveira; FUZZO, Daniela Fernanda da Silva; CARRILLO, Adriana Duneya Diaz; ANTÓNIO, Palmira Inocência; MILLAN, Rodrigo Ney. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA EM NASCENTES DO CERRADO: RELAÇÕES COM USO DA TERRA E MORFOMETRIA DE BACIA HIDROGRÁFICA. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 26, n. 103, p. 186–200, 2025. DOI: 10.14393/RCG2610374493. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/74493. Acesso em: 28 mar. 2025.