CONTRATOS DOMESTICATÓRIOS NOS FAXINAIS DO SUL DO BRASIL: TERRITÓRIOS INTERESPÉCIES E REPROCIDADES ENTRE HUMANOS E NÃO HUMANOS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG2510273718Palavras-chave:
Comunidade tradicional, Criação animal, Justiça ambientalResumo
O presente artigo tem como objetivo geral analisar as comunidades faxinalenses, destacando a conexão diferenciada entre humanos e animais, e a floresta com araucárias e a relação destes sob a ótica da noção dos contratos domesticatórios. Entendemos que essa experiência representa uma alternativa para repensarmos a problemática ambiental, integrando-a à noção de justiça ambiental e equidade territorial. As comunidades faxinalenses representam um rico exemplo de sociobiodiversidade na relação existente dos faxinalenses com a floresta com araucária e a criação de animais. Esses exemplos servem para causar reflexões acerca de modelos socioeconômicos sustentáveis e destacar os fundamentos éticos dessa relação. Essas comunidades apresentam um modelo agroalimentar distinto daquele predominante no sistema capitalista, vinculado a um padrão urbano e industrial de desenvolvimento, no qual se tende a objetificar os animais. Quanto à metodologia adotada neste estudo, envolveu revisões de literatura, observações e entrevistas realizadas em campo, nas comunidades Caíva de Bonetes, em Canoinhas/SC, e Faxinalense do Emboque, em São Mateus do Sul/PR, nos anos de 2021 e 2022.
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