POTENCIALIDADES URBANAS: UMA ANÁLISE TEMPORAL NO BAIRRO LARANJAL EM PELOTAS/RS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG2610373004

Palavras-chave:

Análise espacial, Modelagem urbana, Sistemas de informações geográficas, Planejamento urbano, Uso do solo

Resumo

Este estudo analisa as potencialidades urbanas no bairro Laranjal em Pelotas/RS e evidencia que é possível manejar o uso do solo a partir do uso de modelos configuracionais urbanos, em específico a convergência urbana, e antever cenários futuros para alocação de comércios e serviços. Desta forma, pode-se utilizar esta técnica para manejo do uso do solo em oposição ao zoneamento urbano estático em que as atividades são rigidamente atribuídas a setores urbanos sem considerar as demandas e a acessibilidade a essas ofertas. Desse modo, o estudo foi conduzido pela modelagem das potencialidades em um recorte de tempo de um cenário urbano sendo seus resultados confrontados com outro cenário num intervalo temporal de 20 anos. Para a investigação foram realizadas análises estatísticas de probabilidade com o teste "chi-squared” de Pearson entre os resultados obtidos e cenário posterior. Obteve-se alta correlação e o grau de aderência entre as variáveis evidencia a eficácia do modelo como descritor do cenário urbano. Essa premissa reforça a lógica de que é possível gerir o ambiente urbano, antever cenários, atribuir políticas públicas de qualificação e de desenho urbano com efeitos de potencializar soluções para os atores que interagem no cenário urbano.

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Biografia do Autor

  • Márcio Midon, Universidade Federal de Santa Maria

    Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas (2008), especialização em geoprocessamento pela Universidade Federal do Paraná (2010), mestrado em Geomática pela Universidade Federal de Santa Maria (2012) e é doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria.

  • Ana Paula Neto de Faria, Universidade Federal de Pelotas

    Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas (1990), mestrado em Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e doutorado em Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010). Atualmente é professor da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em Técnicas de Análise e Avaliação Urbana e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: planejamento urbano, paisagismo, sistemas de simulação urbana e sistemas configuracionais urbanos.

  • Fábio Marcelo Breunig, Universidade Federal do Paraná

    Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria, Mestrado e Doutorado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Em 2015 e 2019 fez pós-doutorado abordando aplicações de sensoriamento remoto no estudo de águas interiores e na agricultura de precisão, respectivamente. Atualmente coordena dois grupos de pesquisa do CNPQ, e participa de projetos de pesquisa e extensão relacionadas a Sensoriamento Remoto do Ambiente (agricultura, floresta, água), SIG, Análise de Erros e Modelagem Ambiental. Na sua atuação faz uso de imagens de satélite, Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs ou Drones) para otimizar soluções espaciais, que tem resultado em soluções patenteadas, promovendo a inovação e o desenvolvimento tecnológico. Orienta alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Tem promovido esforços para criar redes de pesquisa em nível nacional e internacional, com pesquisadores e estudantes de diversos países e instituições (EUA, Europa, Ásia, Ásia, etc.).

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Publicado

24-02-2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MIDON, Márcio; FARIA, Ana Paula Neto de; BREUNIG, Fábio Marcelo. POTENCIALIDADES URBANAS: UMA ANÁLISE TEMPORAL NO BAIRRO LARANJAL EM PELOTAS/RS. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 26, n. 103, p. 29–43, 2025. DOI: 10.14393/RCG2610373004. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/73004. Acesso em: 28 mar. 2025.