DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE GEADAS NO RIO GRANDE DO SUL ENTRE 2003-2018

Autores

  • Ivonete Fatima Tazzo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária | Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação https://orcid.org/0000-0003-4359-3734
  • Gustavo Trentin Embrapa Pecuária Sul
  • Loana Silveira Cardoso Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária | Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação https://orcid.org/0009-0009-5276-3791
  • Amanda Heemann Junges Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária | Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG2510171617

Palavras-chave:

Ocorrência de geadas, Regiões ecoclimáticas do RS, Estações do ano, Intensidade de geada

Resumo

A geada é um fenômeno meteorológico frequente no estado do Rio Grande do Sul (RS), que causa impactos negativos na produção agropecuária. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a distribuição espacial e temporal de geadas no RS por meio de dados (data de ocorrência e intensidade) do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) dos municípios de Bagé, Uruguaiana, Bom Jesus, Caxias do Sul, Passo Fundo, São Luiz Gonzaga, Santa Maria e Santa Vitória do Palmar, de março a novembro na série 2003 a 2018. No período ocorreram, no total, 1.712 geadas, com média de 107 por ano e variação anual entre 58 (2017) a 161 (2007). Espacialmente, variou de 6,5% (São Luiz Gonzaga) a 20,4% (Bom Jesus), com maiores registros no inverno (81%), seguido do outono (13%) e primavera (6%). Em todos os anos, com exceção de 2010, e locais (exceto Uruguaiana) apresentaram maior ocorrência de geadas precoces (outono). Quanto à intensidade, 47% das geadas ocorridas no período foram fracas, 24% moderadas e 29% fortes. A maior possibilidade de ocorrências de geadas foi para Bom Jesus (211 dias com 90% de possibilidade) e a menor foi para Uruguaiana (108 dias).

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Biografia do Autor

Ivonete Fatima Tazzo, Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária | Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação

Engenheira Agronôma formada na Universidade Federal de Santa Maria, com mestrado e doutorado em Agronomia, área de concentração Agrometeorologia na mesma Universidade e Pós Doutorado na Universidade Estadual de Londrina. É pesquisadora desde 2012 no Estado do Rio Grande do Sul, abordando temas com ênfase em relação clima-planta, climatologia, estresses ambientais e impacto ambiental sobre desenvolvimento de doenças, na produção e reprodução animal.

Gustavo Trentin, Embrapa Pecuária Sul

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, com mestrado e doutorado em Agronomia na mesma Universidade. Atualmente atua na Embrapa Pecuária Sul com sede na cidade de Bagé-RS, onde realiza pesquisas na área de Agrometeorologia em sistemas pastoris. Atua como colaborador nos cursos de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Ciência do Solo e Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agrometeorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: relação solo-água-planta, cultivos em ambiente modificado, probabilidades climáticas, estresses ambientais e balanço hídrico em sistemas agropastoris.

Loana Silveira Cardoso, Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária | Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação

Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestrado e doutorado em Fitotecnia, área de concentração agrometeorologia pela mesma universidade, com ênfase em relação clima-planta e climatologia. Pesquisadora do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária vinculada a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, nas áreas de climatologia, relação clima-planta em olivicultura, erva-mate, frutíferas temperadas e conforto térmico animal.

 

Amanda Heemann Junges, Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária | Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação

Engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Com mestrado e doutorado em Fitotecnia, área de concentração Agrometeorologia, na mesma universidade. Possui um pós-doutorado junto ao Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da UFRGS e um pós-doutorado em andamento junto ao Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia da UFRGS Desde 2011 é pesquisadora do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI) do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, atuando no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Fruticultura (CEFRUTI) em Veranópolis. Desenvolve projetos nas áreas de agrometeorologia, com ênfase na relação clima-planta em frutíferas de clima temperado, e de sensoriamento remoto aplicado à viticultura.

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Publicado

03-10-2024

Como Citar

TAZZO, I. F.; TRENTIN, G.; CARDOSO, L. S.; JUNGES, A. H. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE GEADAS NO RIO GRANDE DO SUL ENTRE 2003-2018. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 25, n. 101, p. 252–263, 2024. DOI: 10.14393/RCG2510171617. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/71617. Acesso em: 20 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos