PRODUÇÃO DO ESPAÇO E FINANCEIRIZAÇÃO DO TERCIÁRIO MODERNO NA PERIFERIA REGIONAL BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249567271Palavras-chave:
Varejo Atacadista, Elites locais, Capitalismo Associado, Empresas de capital aberto, Órbitas ReservadasResumo
O artigo tem como objetivo analisar o processo de reestruturação socioespacial que vem sendo promovido na Região Metropolitana de Belém pela entrada de novos grupos econômicos, de atuação nacional e global, na metrópole, os quais passam a concorrer com antigos grupos regionais de comércio. Incapazes de se manter no mesmo patamar competitivo, os grupos locais têm recorrido às suas reservas de valor cristalizada em imóveis e terra urbana no espaço metropolitano, o que alimenta as dinâmicas recentes de reestruturação. A metodologia parte de uma revisão sistemática de literatura sobre o conceito de capitalismo associado, de modo a fundamentar uma leitura territorializada a respeito das hipóteses das órbitas reservadas de acumulação, que em seguida se combina à análise de dados empíricos coletados, principalmente, em relatórios trimestrais e anuais dos grupos de capital aberto que têm se inserido na economia metropolitana nos últimos anos. As conclusões destacam que os processos de reestruturação desenhados atualmente ocorrem como resposta às mudanças no ciclo econômico e aos avanços das tendências de financeirização da economia brasileira, ainda que se expressem de forma diferenciada na escala regional e, na metrópole paraense, apresentem um padrão de complementaridade dinâmica com elites proprietárias de terra urbana.
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