A PRESERVAÇÃO DE CONJUNTOS URBANOS TOMBADOS: REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA A PARTIR DAS CARTAS PATRIMONIAIS

Autores

  • Erika Jorge Rodrigues da Cunha Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-3647-2726
  • Alexandre Magno Alves Diniz Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG259767045

Palavras-chave:

Patrimônio Cultural, Conservação Urbana, Política Urbana

Resumo

Este estudo apresenta uma visão panorâmica sobre o pensamento preservacionista desenvolvido no decorrer do século XX tendo como suporte metodológico as cartas patrimoniais produzidas entre os anos de 1931 e 2000. Por meio delas buscamos identificar os reflexos das orientações internacionais sobre a proteção e gestão do patrimônio no Brasil, em especial dos conjuntos urbanos. O paralelo entre o ambicioso projeto de preservação brasileiro e a acelerada urbanização do país na 2º metade do século XX permite compreender como foram absorvidos os conceitos e desenvolvidos os instrumentos sugeridos pelas cartas. É possível constatar que as orientações estão presentes nas normas brasileiras, mas os instrumentos de gestão ainda exigem esforço de implementação em nome de uma conservação urbana que possa ser efetiva.

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Biografia do Autor

Erika Jorge Rodrigues da Cunha, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela PUCMinas, Mestrado em Análise Crítica e Histórica da Arquitetura e Urbanismo pela UFMG, Especialização em Revitalização Urbana e Arquitetônica e Direito Urbanístico e Ambiental. Foi professora na Escola de Arquitetura da UFMG, Supervisora do Mestrado Profissional do IPHAN e arquiteta na Aro Arquitetos Associados (2005-2011), na Cooperativa de Empreendedores em Ações Culturais, História e Memória (2010-2014) e no IPHAN (2014-2019). Atualmente é doutoranda do Programa de Pós Graduação em Geografia da PUCMinas e Analista de Gestão de Políticas Púlicas em Desenvolvimento na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.Tem experiência na área de Patrimônio Cultural, atuando principalmente nos seguines temas: projetos de conservação e restauro; pesquisas sobre Paisagem Cultural; Inventários de Conhecimento, Inventários Nacionais de Referências Culturais e de Proteção ao Acervo Cultural; coordenação de projetos, gestão e fiscalização do patrimônio cultural protegido.

Alexandre Magno Alves Diniz , Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Possui Graduação em Publicidade e Propaganda pela PUCMinas , Mestrado em Geografia - Kansas State University (EUA), Doutorado em Geografia - Arizona State University (EUA) e Pós-Doutorado em Geografia - McGill University (Canadá). Foi pesquisador visitante na Université de Lille (França), Curtin (Austrália) e Texas State University (EUA). Atualmente é professor adjunto IV do Programa de Pós-Graduação em Geografia da PUCMinas. Tem experiência na área de Geografia Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: Geografia do Crime e da Violência, Geografia Urbana e Geografia Regional. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Geografia da PUC Minas entre 2009 e 2016. Bolsista Produtividade CNPq. Pesquisador Mineiro - FAPEMIG. Membro da comissão de avaliação da Geografia na CAPES no quadriênio 2013-2016 e 2017-2020. Coordenou junto com Jupira Mendonça o núcleo RMBH do Observatório das Metrópoles entre 2015 e 2017. Membro da Câmara de Ciências Sociais Aplicadas (CSA) da FAPEMIG. Coordenador de Pesquisa da PUC Minas. 

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Publicado

20-02-2024

Como Citar

CUNHA, E. J. R. da; DINIZ , A. M. A. A PRESERVAÇÃO DE CONJUNTOS URBANOS TOMBADOS: REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA A PARTIR DAS CARTAS PATRIMONIAIS. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 25, n. 97, p. 89–105, 2024. DOI: 10.14393/RCG259767045. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67045. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos