EXPANSÃO DE FRONTEIRAS AGRÍCOLAS E TRANSFORMAÇÕES NO USO E COBERTURA DA TERRA EM ÁREAS CIRCUNVIZINHAS A TERRAS INDÍGENAS NO SUDESTE MATO-GROSSENSE
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249162476Palavras-chave:
Povos indígenas, Geotecnologias, Mapeamento, Bioma CerradoResumo
A ocupação do Sudeste Mato-grossense é marcada pela chegada da frente de expansão que avançou sobre territórios indígenas por volta da década de 1930, composta sobretudo por camponeses e garimpeiros. Nas décadas seguintes tem-se a chegada da frente pioneira, construindo infraestruturas e estabelecendo relações propriamente capitalistas de produção, com a transformação da terra em mercadoria, a produção determinada pela lógica de mercado, pelo trabalho assalariado, pelas desapropriações dos camponeses e intensificação da ocupação do território dos povos indígenas, que se encontravam em processos de “criação” de terras indígenas (TIs), que compunham uma pequena parte de seus territórios tradicionais. Essa pesquisa teve por objetivo, através de revisão bibliográfica e uso de geotecnologias, analisar como ocorreu o processo histórico de ocupação de territórios indígenas tradicionais no Sudeste Mato-grossense e como esses processos transformaram o uso e cobertura da terra em áreas circunvizinhas às terras indígenas entre 1998 e 2018. O mapeamento do uso e cobertura da terra foi feito através de imagens do satélite Landsat 8/OLI e Landsat 5/TM. A análise demonstrou que essas áreas se encontram com pouca cobertura vegetal e com grande fragmentação de remanescentes florestais, deixando as terras indígenas isoladas e cercadas em meio a atividade da agropecuária.
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