ESTÁGIO SUPERVISIONADO E FORMAÇÃO DOCENTE EM GEOGRAFIA: UMA PROPOSTA GEOETNOGRÁFICA E EMANCIPADORA
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG238960528Palavras-chave:
Teoria do agir comunicativo, Jürgen Habermas, Interesses do conhecimento, Formação docente, GeografiaResumo
Há quatro saberes de fundo consensuais do mundo da vida acadêmico: o estágio como prática de ensino; o estágio e a relação teoria e prática; o estágio e a relação universidade e escola; e o estágio e a formação da identidade docente. Diante deles, argumenta-se que a identificação com a docência implica na compreensão da formação profissional como exigente de interesses mais elevados do conhecimento. Objetiva-se destacar o primado do interesse emancipatório, valorizando-se o interesse prático e não negligenciado, o interesse técnico para a formação docente no estágio curricular supervisionado em Geografia. Associa-se a pesquisa geoetnográfica e a teoria do agir comunicativo do filósofo Jürgen Habermas, e descreve-se a sua organização e funcionamento no estágio curricular supervisionado em uma licenciatura. O modelo do percurso formativo geoetnográfico é direcionado mediante análise dos processos de reconstrução de imagens, de saberes e de conhecimentos acerca do mundo da vida da educação e da escola. Essa reconstrução amplia a autonomia formativa, do pensamento, do autoconhecimento e da autoconsciência dos estagiários, e se revela de modo fático, diante de seu trajeto formativo profissional e pessoal como emancipação.
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