DESEMBOLSOS DO BNDES AO SETOR SUCROENERGÉTICO E OS PROCESSOS DE HOMOGENEIZAÇÃO TERRITORIAL ENERGÉTICO NO ESTADO DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG217651956Palavras-chave:
Expansão sucroenergética, Antivalor, Financeirização da natureza, Estado, Fundos públicosResumo
A relação mercado e Estado no setor sucroenergético se modifica diante da inserção e padrão de importância que assume na economia doméstica e mundial, em períodos de maior ou menor intervenção estatal. Uma articulação (Estado-mercado) que vai delineando as formas de expansão e retração espacial, bem como estruturando padrões de concentração da propriedade e uso da terra, sobretudo no estado de São Paulo. Mesmo frente ao processo de desregulamentação imposto ao setor, observa-se que, dada sua posição na economia doméstica, na produção de commodities e atuação bursátil, o Estado, via BNDES, ainda disponibiliza recursos e viabiliza suas estratégias de expansão espacial e articulação financeira. Frente ao exposto, o artigo analisa os desembolsos do BNDES no estado de São Paulo, por finalidade e por município, microrregião e mesorregião, no período de 2000 a 2012, bem como seu impacto na produção e na diversidade produtiva. Verificou-se que tais processos resultam em um padrão de homogeneização territorial, compreendido como determinação das lógicas de consolidação hegemônica do agronegócio, ao aprofundar as relações mercantis e financeiras na agricultura nacional.
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