ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS QUEIMADAS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA (MG), ENTRE 1984 E 2017
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG207144609Palavras-chave:
Incêndios florestais, Unidades de Conservação, Cerrado, Recorrência de queimadas, Análise espacialResumo
Desde os últimos 32 mil anos o fogo tem contribuído para a evolução do Cerrado. Contudo, queimadas muito frequentes, especialmente de natureza antrópica, podem levar à redução da vegetação nativa, tornando-se um problema para a longevidade de Unidades de Conservação. O objetivo geral deste trabalho é analisar a distribuição espacial das queimadas ocorridas no Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil, entre 1984 e 2017. O mapeamento visual das cicatrizes foi realizado em Sistemas de Informações Geográficas, por meio de produtos Landsat, e foi gerado o mapa de recorrência de queimadas, que mostra a frequência de queimadas nesse intervalo de tempo. Os resultados mostram que o Chapadão da Babilônia é a área mais atingida, pois não é regularizado. No Chapadão da Canastra, por mais que as características dos ambientes sejam semelhantes ao Chapadão da Babilônia, as queimadas são menos frequentes, devido à regularização e ao desenvolvimento de ações de combate e prevenção de incêndios. Na zona de amortecimento as queimadas atingem áreas inferiores, pois são áreas menos propícias à propagação do fogo, mas o número de cicatrizes é muito superior aos Chapadões. A regularização fundiária é essencial para a redução do fogo no Chapadão da Babilônia.
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