“NÃO É POR R$ 0,20, É POR DIREITOS”: DINÂMICAS DE INSURGÊNCIA NAS JORNADAS DE JUNHO DE 2013 NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG206941006Palavras-chave:
Jornadas de Junho., Insurgência., Espaço., Movimentos SociaisResumo
Em 2013, protestos de iniciativa do Movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa de transporte público na cidade de São Paulo tornaram-se o estopim para a eclosão de manifestações sistêmicas por todos os estados brasileiros. As vozes eram polissêmicas e vocalizavam por demandas sociais diversas, fazendo do mês de junho uma odisseia de insurgência: as jornadas de junho. Este estudo analisa as dinâmicas insurgentes das jornadas de 2013 no Brasil, considerando a espacialização de suas práticas sociopolíticas. A pesquisa se apoia na análise documental do conteúdo noticioso dos três jornais de maior circulação (Folha de S. P., O Globo e Estadão) no período (2012/2013), conforme auditoria do Instituto Verificador da Comunicação (IVC). Há ainda a análise de publicações de usuários no Twitter, selecionados sob as hashtags de engajamento ao movimento (#vemprarua e #ogiganteacordou), como aporte à informação jornalística. A mobilização de junho de 2013 pode ser compreendida a partir de uma dupla dinâmica: socioespacial, com a retomada e apropriação do espaço público como exercício cidadão e político; insurgente, na medida em que a renovação das relações espaciais com um foco de protesto, desencadeia um processo onde o sujeito e espaço em sinergia tornam-se vetores da própria comunicação de insurgência.
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