EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS

Autores

  • Ludimila de Miranda Rodrigues Silva Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Nayhara Freitas Martins Gomes Doutoranda do Programa de Pó-graduação em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia196725

Palavras-chave:

Boletim Candeeiro. Região. Redes Socioterritoriais. Convivência Semiárido Mineiro.

Resumo

O semiárido brasileiro é uma região caracterizada pela vulnerabilidade climática e por longos períodos de estiagem. Nela, há décadas atrás, observavam-se baixos índices de desenvolvimento local. Estes fatores combinados, ainda hoje, contribuem para a manutenção dos discursos que consideram o semiárido, "uma região-problema". Contudo, a partir da década de 1980, surgiram propostas de convivência com a seca, através de olhares atentos que entendiam que a seca não representava um entrave à reprodução das famílias rurais. Neste sentido, ao longo do presente estudo, se enfatiza que a convivência com o semiárido deve ser feita através de um conjunto de medidas orientadas pelos atores sociais que vivem nesta região, capazes de formular projetos sob a ótica dos saberes e práticas locais. Nessa perspectiva, buscou-se analisar as relações entre esses discursos com os conceitos de região e de rede socioterritorial. Ademais, procurou-se investigar a realidade do Semiárido, no contexto do Estado de Minas Gerais e as práticas de convivência, através da análise descritiva de informações divulgadas pelo Boletim Candeeiro no período de 2009 a 2017. Por meio desta análise foi possível identificar inúmeras ações de convivência com a seca que garantiram melhorias para a vida rural, alcançadas, sobretudo, pela atuação de redes conformadas por entidades diversas.

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Biografia do Autor

Ludimila de Miranda Rodrigues Silva, Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda e Mestre pelo Curso de Pós-graduação em Geografia, Área de Concentração - Organização do Espaço no Instituto de Geociências - UFMG. Desenvolve pesquisa no Grupo de Pesquisa TERRA & SOCIEDADE - Núcleo de pesquisa em Geografia Agrária, Agricultura Familiar e Cultura Camponesa, do Laboratório de Geografia Agrária. Trabalha principalmente com os seguintes conceitos/temas: Geografia Agrária, Mapeamentos Socioculturais, Geoprocessamento, Geografia Cultural, Etnogeografia, Geografia da Percepção, Comunidades Rurais, Agricultura Familiar, Cultura Camponesa, Desenvolvimento Sustentável, Comunidades Tradicionais - Indígenas e Quilombolas, Topofilia e Topofobia, Paisagens Culturais Emergentes, Emergência de Identidades Coletivas, Toponímia, Percepção Ambiental, Turismo Pedagógico e Patrimônio Cultural e Paisagístico.

Nayhara Freitas Martins Gomes, Doutoranda do Programa de Pó-graduação em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Graduada em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Viçosa.

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Publicado

22-10-2018

Como Citar

SILVA, L. de M. R.; GOMES, N. F. M. EXPERIÊNCIAS DE CONVIVÊNCIA NO SEMIÁRIDO MINEIRO: REFLEXÕES À LUZ DO “CANDEEIRO” E DOS CONCEITOS DE REGIÃO E REDES SOCIOTERRITORIAIS. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 19, n. 67, p. 374–388, 2018. DOI: 10.14393/Hygeia196725. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/40144. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos