SILVICULTURA E SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL: IMPLICAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL NO VALE DO JEQUITINHONHA, MINAS GERAIS

Autores

  • Georgia Teixeira Universidade Federal De Uberlândia
  • Gelze Serrat de Souza Campos Rodrigues UFU

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG196621

Palavras-chave:

Eucalipto, Incentivos Fiscais, Carvão vegetal, Geografia socioambiental.

Resumo

A história da siderurgia mineira sempre esteve atrelada a sua riqueza mineral e florestal. Na década de 1970, com a instituição dos incentivos fiscais e o estabelecimento de áreas prioritárias para o reflorestamento, a silvicultura se intensifica em Minas Gerais, particularmente no Planalto do Jequitinhonha-Rio Pardo, onde as subsidiárias do setor siderúrgico ocupavam vastas áreas de terras ociosas para a produção de madeira para auto abastecimento. A partir da abordagem da geografia socioambiental e da análise integrada da dinâmica sociedade-natureza, este trabalho, parte integrante da dissertação de Mestrado sobre as implicações da expansão da silvicultura no território mineiro, teve como objetivos compreender como se deu a organização territorial em relação ao setor metalúrgico, à eucaliptocultura e à produção de carvão e identificar os impactos socioambientais decorrentes da siderurgia à carvão vegetal no Distrito Florestal do Vale do Jequitinhonha, por meio de pesquisa bibliográfica e levantamento de dados oficiais. Concluiu-se que a relação floresta-indústria e as ações antrópicas provocaram mudanças no uso do solo, nas relações entre homem e seu meio de produção e alterações nos sistemas ambientais.

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Biografia do Autor

Georgia Teixeira, Universidade Federal De Uberlândia

Mestranda em Análise, Planejamento e Gestão Ambinetal pelo Instituto de Geografia da UFU.

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Publicado

18-07-2018

Como Citar

TEIXEIRA, G.; SERRAT DE SOUZA CAMPOS RODRIGUES, G. SILVICULTURA E SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL: IMPLICAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL NO VALE DO JEQUITINHONHA, MINAS GERAIS. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 19, n. 66, p. 297–312, 2018. DOI: 10.14393/RCG196621. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/39560. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos