O ESPAÇO DO PÚBLICO NOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL (1988-2016)

Autores

  • Marcos Paulo Ferreira de Góis Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG196613

Palavras-chave:

Políticas públicas, Democracia, Espaços públicos, Cidadania.

Resumo

Os municípios brasileiros receberam novas atribuições após a criação da Constituição de 1988, o que descentralizou a organização político-administrativa do país. Nesse cenário, a própria ideia de democracia passa a estar no centro do debate sobre a política e o papel dos agentes públicos e da população ganha nova visibilidade. A criação de instrumentos de política urbana inaugura a possibilidade de participação direta da população na política, mas os locais da efetivação da cidadania permanecem, ainda, obscuros. Neste sentido, o objetivo deste artigo é compreender o papel dos espaços públicos (e do público) nos instrumentos da política urbana e na configuração da democracia e da cidadania no município de Angra dos Reis. A partir de análises do conteúdo de tais instrumentos se estabeleceu um conjunto de dimensões e indicadores sobre os lugares para o exercício da cidadania para os angrenses e sobre a própria definição de espaço público. Notou-se, finalmente, que o conceito é vagamente definido e a sua maior expressão se encontra associada ao caráter jurídico, especialmente nos espaços de lazer das praias e nos espaços de circulação cotidiana.

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Biografia do Autor

Marcos Paulo Ferreira de Góis, Universidade Federal Fluminense

Mestre e Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da UFRJ. Bolsista CNPq e Faperj. Professor Adjunto do Departamento de Geografia e Políticas Públicas do Instituto de Educação de Angra dos Reis da Universidade Federal Fluminense

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Publicado

18-07-2018

Como Citar

GÓIS, M. P. F. de. O ESPAÇO DO PÚBLICO NOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS, RIO DE JANEIRO, BRASIL (1988-2016). Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 19, n. 66, p. 189–202, 2018. DOI: 10.14393/RCG196613. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/39132. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos