PAISAGEM CULTURAL DA ILHA DO MOSQUEIRO: EVOLUÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL (1986 - 2016)
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG196515Palavras-chave:
Paisagem Cultural, Métricas da Paisagem, Evolução Espaço-Temporal, Ilha do Mosqueiro.Resumo
Desde 1680, o processo de ocupação humana na Ilha do Mosqueiro transformou bastante a estrutura original de sua paisagem. Maior entre as ilhas que compõem o arquipélago e distrito administrativo de Belém do Pará, encontra-se hoje sob forte pressão antrópica. Neste sentido, objetivou-se investigar a paisagem cultural da ilha em 30 anos. Para tal, empregaram-se métricas da paisagem para averiguação de quão dispersa e fragmentada ela se encontra. Neste estudo foram utilizadas imagens do satélite Landsat e conhecimentos de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Os resultados demonstraram que é preciso se adotar medidas para preservação dos remanescentes de floresta como critério da manutenção da biodiversidade da ilha. Os resultados anuais da evolução paisagística para cada classe (ha/ano), demonstraram valores expressivos quanto aos aumentos de área na ordem de 116, 13 e 145 ha/ano de incremento para Núcleo Habitacional, Exploração Mineral e Sucessão Secundária, respectivamente; e antagônicos em relação a classe Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas, que diminuiu na ordem de 200 ha/ano em área. Isto representa uma perda de 66% da floresta em 30 anos e se estabelece como evento particular considerável, quando comparado ao estimado para a Amazônia Legal nos últimos 40 anos, na ordem de 18%.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. b) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. c) Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.