ILHAS DE CALOR E SIMULAÇÕES: PERSPECTIVAS CLIMÁTICAS AO REORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG186103Palavras-chave:
Clima urbano, Campo térmico, Modelagem, Planejamento urbano.Resumo
O objetivo desta pesquisa foi de simular diferentes configurações do ambiente urbano para identificar os fatores que podem minimizar a ilha de calor urbana (ICU) em Iporá - Goiás. Para tanto, foi utilizada regressão linear múltipla para definir a melhor equação e as melhores variáveis geourbanas para modelar a ilha de calor urbana, em seguida, modificou-se o valor do normalized difference vegetation index (NDVI), simulando diferentes configurações. Os resultados evidenciaram que: 1 - com o aumento do NDVI as ICU foram diminuindo gradativamente, áreas próximas ao córrego Tamanduá apresentaram ICU negativa, também conhecida como ilha de frescor, de -4°C para as simulações com NDVI aumentado em 80% e 100%; 2 - em algumas áreas da cidade houve pouco decréscimo na intensidade da ilha de calor, devido a pouca ou nenhuma arborização, portanto, mesmo com o aumento de 100% do NDVI, este seria muito baixo, insuficiente para minimizar significativamente a ICU; 3 - com o aumento do NDVI na área core da ilha de calor máxima houve uma diminuição significativa de sua intensidade e também do seu tamanho (redução de 45% da área). Não obstante, ressalta-se que estas simulações têm caráter prognóstico, o que possibilita ao planejador, analisar diferentes configurações.
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