ESTIMATIVA DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL NA MICROBACIA SEPOTUBINHA, NOVA MARILÂNDIA - MT, NOS ANOS DE 1990 E 2014
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG176004Palavras-chave:
Ecologia de Paisagem, Métricas da Paisagem, Floresta Amazônica, Conservação dos Recursos Naturais.Resumo
A fragmentação florestal é um dos principais fatores que afetam a sustentabilidade dos recursos naturais, da biodiversidade e, consequentemente, da qualidade de vida da sociedade. Considerando isso, o objetivo deste estudo foi avaliar a fragmentação florestal na microbacia Sepotubinha, entre os anos de 1990 e 2014, utilizando as métricas da paisagem. Realizou-se um mapeamento dos fragmentos florestais, com base em uma classificação supervisionada de imagens do satélite Landsat. Os resultados obtidos demonstram que houve uma redução de 42% da Floresta original. Observou-se também uma redução de 39,26% de área nuclear de habitat e uma expressiva mudança na forma dos fragmentos, apresentando geometrias mais susceptíveis ao efeito de borda.O isolamento dos fragmentos foi o aspecto da paisagem menos afetado com o processo de desmatamento, uma vez que o retalhamento dos fragmentos grandes em vários de menor tamanho reduziu a distância média entre eles. Sugere-se que estudos futuros produzam informações sobre os processos ecológicos na microbacia Sepotubinha, pois desta forma será possível entender a relação padrão espacial e processos ecológicos, e assim produzir informações de maior valia para gestão ambiental da paisagem.
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