MORFOLOGIA CÁRSTICA DO MACIÇO QUARTZÍTICO DA GRUTA DO SALITRE, DIAMANTINA - MG
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG134316674Palavras-chave:
geomorfologia cárstica, Gruta do Salitre, Diamantina, dissolução químicaResumo
Este artigo teve com objetivo caracterizar a morfologia cárstica desenvolvida em rochas silicatadas - quartzitos da Gruta do Salitre em Diamantina-MG, inserida nos domínio litológicos do Supergrupo Espinhaço - Grupo Guinda (Formação Sopa Brumadinho). Três etapas de trabalho compuseram as bases metodológicas: revisão bibliográfica e cartográfica, interpretação de imagens satélite; pesquisas de dados secundários no Cadastro Nacional de Cavernas (CNC) e Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE); tabulação de dados. A segunda etapa consistiu em três campanhas de campo - 2009, 2010 e 2011 - prospecção; levantamento da morfologia cárstica e feições espeleológicas, observação e interpretação entre fatores litoestruturais, o carste e a deposição espeleológica. A terceira etapa ficou por conta da interpretação dos resultados obtidos, uso do software ArcGis 9.3. Constatou-se que a gênese da gruta do Salitre encontra-se relacionada ao processo de dissolução química. A deposição e o desenvolvimento das microfeições estão associadas ao direcionamento das linhas estruturais (SW-NE), que contribuíram para a percolação hídrica no maciço e esta, juntamente com os demais agentes intempéricos, ocasionaram a dissolução química do quartzito. As semelhanças entre as características cársticas desenvolvidas em rochas carbonáticas e não carbonáticas demonstram que a geomorfologia da área de estudo deve ser considerada carste e não pseudocarste. Afinal, a diferença corresponde apenas ao tamanho dos espeleotemas, devido às propriedades e composição mineralógica da rocha, uma vez que, litologias carbonáticas possuem maior friabilidade.Downloads
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