A EXPANSÃO TERRITORIAL URBANA E O PROGRAMA DE DESFAVELAMENTO E LOTEAMENTOS URBANIZADOS

Autores

  • Rones Borges Silva Mestre em Geografia pela UNESP PP

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG102915837

Palavras-chave:

Produção do espaço urbano, segregação socioespacial, desfavelamento, loteamentos urbanizados, políticas habitacionais

Resumo

Neste trabalho, realizamos a análise de loteamentos surgidos por meio do "Programa de Desfavelamento e Loteamentos Urbanizados", avaliando o nível maior ou menor de articulação desses loteamentos ao conjunto da área urbana de Presidente Prudente. Observamos a ocorrência e o grau de segregação socioespacial existentes, a partir da constatação do nível de integração entre os moradores dos loteamentos e o restante da cidade, bem como do grau de acesso que têm aos meios de consumo coletivo. Vimos como a produção do espaço e, especialmente, a produção de descontinuidade do tecido urbano, auxilia na constituição da segregação socioespacial. Isso é notável quando percebemos as diferenças de acesso à cidade em relação aos loteamentos estudados. No Parque Shiraiwa, loteamento que se encontra em região onde há bairros bem servidos de equipamentos públicos, observamos um grande nível de obtenção dos meios de consumo coletivo pelos moradores do loteamento. Já nos casos do Conjunto Brasil Novo e, principalmente, do Jardim Morada do Sol, verificamos como a implantação de assentamentos habitacionais em locais distantes e descontínuos ao tecido urbano acarreta uma baixa mobilidade espacial, gerando, assim, áreas urbanas marcadas por condições claras de segregação socioespacial.

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Biografia do Autor

Rones Borges Silva, Mestre em Geografia pela UNESP PP

Mestre em Geografia pela UNESP-Campus de Presidente Prudente

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Publicado

15-03-2009

Como Citar

SILVA, R. B. A EXPANSÃO TERRITORIAL URBANA E O PROGRAMA DE DESFAVELAMENTO E LOTEAMENTOS URBANIZADOS. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 10, n. 29, p. 187–204, 2009. DOI: 10.14393/RCG102915837. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15837. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos