GEOGRAFIA DO DENGUE EM UBERLÂNDIA (MG) NA EPIDEMIA DE 1999
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG51115324Palavras-chave:
Geografia de doenças, doença transmitida por vetor, ecologia de Paisagem, geografia urbanaResumo
A forma como homem se organiza no espaço pode produzir efeitos negativos para sua saúde. Este trabalho foi empreendido para avaliar a distribuição geográfica de febre de dengue na municipalidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, tendo como referência a incidência do ano de 1999. O zoneamento da área de estudo foi realizado por meio de uma análise gráfica da área urbana (mapemaneto). A divisão da cidade correspondeu à nova distribuição de bairros integrados. Cada setor incluiu dez unidades de bairros. Foram calculadas as taxas de incidência para cada setor, por sexos e grupos de idade. Foram aplicados métodos estatísticos não-paramétricos aos dados (p < 0.05). A transmissão foi significativamente diferente no espaço (χ2=9.98; p=0.0408). A incidência não diferiu de acordo com sexo nos setores, mas variou para o sexo feminino (X² = 9.57; p = 0.0483). Houve diferença significante no grupo de 0 para 9 anos de idade (grupo menos infetado) entre os setores (X² = 11,84: p = 0,00186) e os índices mais altos ocorreram nos setores Norte e Oeste e para o grupo de 20 a 29 anos de idade. Concluímos que a incidência do Dengue não é homogênea na área estudada.
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