Territórios e territorialidades punks em Goiânia: resistência de uma cultura juvenil / Punk´s territory and territoriality in Goiânia: the resistance of a youth culture

Autores

  • Juliana Mendes de Morais Geografia-Universidade Federal de Goiás

Resumo

O presente artigo é resultado de uma pesquisa desenvolvida no decorrer do ano de 2007 na
cidade de Goiânia, com o objetivo de estudar os territórios punks existentes na cidade. A
escolha de um grupo que é marginalizado pela sociedade em que estão inseridos pode causar
estranhamento, mas trata-se de uma cultura juvenil que tem uma proposta de ação interessante
dentro da sociedade em que estão inseridos o "faça você mesmo", ou seja, não esperem e não
dependam de ninguém para fazer algo pela e na cena. Assim, para atingir o objetivo o
conceito de território e territorialidade pareceu mais adequado, pois a sua dominação está
relacionada com o exercício do poder, o qual o "nós" e os "outros" são bem estabelecidos e
delimitados. E isto pode ser comprovado através de olhares que são direcionados a quem não
participa da cena. Assim, a cidade de Goiânia tem atualmente dois espaços que ao serem
apropriados por indivíduos punks, acabam se transformando, mesmo que momentaneamente,
em seus territórios: a Hocus Pocus, uma loja, e o Capim Pub. Nestes locais o punk ainda
resiste. São territórios sem temporalidade definida, que são demarcados somente quando os
punks estão nestes locais. É através desta não determinação de regras, com nada fixo ou bem
definido, que permite a sua sobrevivência na cidade.

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Publicado

2018-11-13

Como Citar

Morais, J. M. de. (2018). Territórios e territorialidades punks em Goiânia: resistência de uma cultura juvenil / Punk´s territory and territoriality in Goiânia: the resistance of a youth culture. Observatorium: Revista Eletrônica De Geografia, 1(2). Recuperado de https://seer.ufu.br/index.php/Observatorium/article/view/43455

Edição

Seção

Artigos