O estudo da toponímia baiana em línguas orais e línguas de sinais
DOI:
https://doi.org/10.14393/Lex-v9a2023/24-24Palabras clave:
Bahia, Toponímia, Línguas orais, Línguas de sinaisResumen
Se presenta una propuesta metodológica para el estudio de la toponimia bahiana, desde una perspectiva bilingüe –lenguas orales y lenguas de signos–, a partir de los resultados alcanzados con el proyecto de investigación “Estudio bilingüe de la toponimia de Feira de Santana-BA: Portugués-Libras” (CONSEPE-UEFS 044/2018). Este proyecto, vinculado a la Universidad Estadual de Feira de Santana (UEFS), busca catalogar, analizar y clasificar los topónimos físicos y humanos del municipio. Los datos de la investigación están recogidos en las Fichas Cartográficas del IBGE, en el Instituto del Patrimonio Artístico y Cultural de Bahía (IPAC), en la Secretaría Municipal de Desarrollo Urbano de Feira de Santana (SEDUR), en la Secretaría Municipal de Trabajo, Turismo y Economía Desarrollo (SETTDEC), en el Centro de Documentación e Investigación de la UEFS y en la Asociación de Sordos de Feira de Santana. La investigación se basa en referentes teóricos y metodológicos relacionados desde los estudios lingüísticos de Libra (Felipe, 1983; 2006; Ferreira, 1995; Quadros; Karnopp, 2004; Souza Júnior, 2012; Quadros, 2019; Sousa, 2020), hasta los estudios toponímicos (Dauzat ], 1926; Dick, 1980; 1990; 1992 [1986]; 1992; 1999; Isquerdo, 1996; Lima, 1997; Francisquini, 1998; Seabra, 2004; 2006; Souza Júnior, 2012; Sousa; Quadros, 2019; Sousa, 2022), estudios históricos y culturales de Bahía (Poppino, 1968; Andrade, 1990; Risério, 2004; Tavares, 2008; Vasconcelos, 2012), entre otros. El análisis de topónimos ha resaltado los aspectos lingüísticos e históricos del origen de los lugares estudiados, considerando el proceso político-cultural que involucra la denominación de un lugar, ya que, en este campo, se trabaja con un léxico que preserva antiguas etapas confesionales.
PALABRAS CLAVE: Bahía; Toponimia; Lenguas orales; Las lenguas de signos.
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