MICROSCOPIA DO EPITÉLIO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS DE PINTOS DE UM DIA Gallus gallus SUBMETIDOS A VAPOR DE FORMALDEÃ?DO NO NASCEDOURO

Authors

  • FREITAS, A.G. FAMEV - UFU
  • GUSTIN, P.C. GRANJA PLANALTO
  • NEVES, A.C.R.S. GRANJA PLANALTO
  • ROCHA, J.V. FAMEV - UFU
  • MENDES A.C.J. Autonomo
  • SILVA, P.L. FAMEV - UFU
  • BELETTI, M.E. ICBIM - UFU

Keywords:

Formaldeído, vias respiratórias, epitélio, frango de corte.

Abstract

Objetivou-se avaliar o efeito do vapor de formaldeído, na máquina de eclosão, sobre o trato respiratório de pintainhos. O experimento foi realizado no incubatório Europa, Granja Planalto, Uberlândia- MG. Foram utilizados 57.600 ovos férteis com 52 a 60 g oriundos de matrizes pesadas, divididas igualmente em 4 tratamentos: T1 co troca de solução de formalina de 6 em 6 horas; T2, com troca a cada 9 horas; T3, com troca a cada 24 horas e T4, que não recebeu formalina. Os ovos receberam fumigação de formaldeído de 12 em 12 horas nos 18 primeiros dias de incubação. Na máquina de eclosão, o vapor do formaldeído foi obtido pela exposição de recipientes contendo formalina. Foram utilizados dois recipientes de cada vez, cada um contendo 90 mL de solução 36% e o experimento foi dividido em quatro tratamentos: (T1) troca da solução de formalina de 6 em 6 horas, (T2) a cada 9, (T3) a cada 24 horas e o grupo controle (T4) que não recebeu formalina. As medições das concentrações de formaldeído foram feitas trinta minutos após cada introdução deste nas máquinas de eclosão. Ao final das setenta e duas horas, foram coletadas oito amostras de traquéia e oito de pulmões de cada tratamento, que foram processadas para avaliação em microscopia de luz. Os resultados encontrados foram lesões e alterações ciliares nos pulmões, traquéia e presença de heterófilos em todos os tratamentos. Para que fosse possível realizar avaliação estatística de possíveis diferenças entre grupos foi estabelecido uma tabela de intensidade de lesões, onde 0 seria sem lesões, 1, com lesões leves, 2 com lesões moderadas e 3, com lesões graves. Para comparações foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon. De maneira geral não foram observadas diferenças entre os grupos. Somente em relação às alterações ciliares nos pulmões ocorreram diferenças significativas entre o T1 e T4. Essa diferença pode ser devido a maior intensidade de exposição do T1 ao formaldeído, que obteve maior concentração do gás dentro da máquina (3,7 ppm), quando comparado com o T4 em que não houve exposição à formalina no nascedouro. As alterações observadas no T4, podem ser relacionadas com a utilização de vapor de formaldeído durante a etapa inicial de incubação, ou seja, os ovos são expostos ao vapor de formaldeído antes mesmo de serem transferidos para máquina de eclosão. Portanto, a utilização de vapor de formaldeído durante todo o processo de incubação e de eclosão, causa alterações micro-estruturais no trato respiratório das aves. Mesmo quando não se utiliza vapor nos três últimos dias, as alterações continuam sendo encontradas.

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Published

2008-02-12

How to Cite

A.G., FREITAS, GUSTIN, P.C., NEVES, A.C.R.S., ROCHA, J.V., MENDES A.C.J., SILVA, P.L., and BELETTI, M.E. 2008. “MICROSCOPIA DO EPITÉLIO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS DE PINTOS DE UM DIA Gallus Gallus SUBMETIDOS A VAPOR DE FORMALDEÃ?DO NO NASCEDOURO”. Veterinária Notícias 12 (2). Uberlândia, Brazil. https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/18769.

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