CARBOIDRATOS FIBROSOS E NÃO FIBROSOS NA DIETA DE RUMINANTES E SEUS EFEITOS SOBRE A MICROBIOTA RUMINAL

Authors

  • Vinicius da Silva Oliveira Doutorando do programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal da Bahia.
  • José Adelson Santana Neto Doutorando em Zootecnia do programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal da Paraíba.
  • Roberta de Lima Valença Doutorando em Zootecnia do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho - UNESP/Jaboticabal.
  • Barbará Cristina Dantas da Silva Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal da Bahia.
  • Ana Caroline Pinho dos Santos Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal da Bahia.

DOI:

https://doi.org/10.14393/VTv22n2a2016.32660

Keywords:

AGV, flora microbiana, rúmen

Abstract

Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes da natureza, exercem função estrutural e energética. Os carboidratos são os principais constituintes das plantas forrageiras, sendo por tanto a principal fonte de energia para os ruminantes. Os carboidratos podem ser classificados de acordo com sua estrutura, função e do ponto de vista nutricional, que o dividi em carboidratos fibrosos e não fibrosos. Os carboidratos são fermentados no rúmen por ação da flora microbiana, a qual tem seu desenvolvimento afetado diretamente pelo tipo de carboidrato, pois os microrganismos ruminais apresentam especificidade quanto ao substrato que fermentam. Além de que, a taxa de fermentação dos carboidratos no rúmen altera as condições de ambiente ruminal, afetando diretamente o desenvolvimento dos microrganismos nele presente. Os carboidratos não fibrosos apresentam alta taxa de fermentação, levando ao abaixamento do pH ruminal, influenciando o desenvolvimento da flora ruminal, já os carboidratos não fibrosos apresentam baixa taxa de fermentação, e estimulam a ruminação e maior salivação do animal, o que auxilia no tamponamento do pH do rúmen. Por essa razão, o equilíbrio no fornecimento de carboidratos fibrosos e não fibrosos é importante para manter o ambiente ruminal estável. O principal produto da fermentação ruminal dos carboidratos são os AGV's, que são utilizados pelos ruminantes como sua principal fonte energética. 

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Author Biography

Vinicius da Silva Oliveira, Doutorando do programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal da Bahia.

Graduado em Zootecnia pela Universidade Federal de Sergipe, com Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Sergipe e Doutorando em Zootecnia pela Universidade Federal da Bahia. Atua na área de produção e nutrição de ruminantes, bem como em forragicultura.

Published

2016-10-19

How to Cite

Oliveira, Vinicius da Silva, José Adelson Santana Neto, Roberta de Lima Valença, Barbará Cristina Dantas da Silva, and Ana Caroline Pinho dos Santos. 2016. “CARBOIDRATOS FIBROSOS E NÃO FIBROSOS NA DIETA DE RUMINANTES E SEUS EFEITOS SOBRE A MICROBIOTA RUMINAL”. Veterinária Notícias 22 (2). Uberlândia, Brazil. https://doi.org/10.14393/VTv22n2a2016.32660.