Abstract
Este estudo tem como objetivo principal caracterizar a cobertura e morfologia dos solos de uma depressão e levantar hipóteses de sua origem. A base metodológica utilizada foi a Análise Estrutural da Cobertura Pedológica proposta por Boulet (1988) integrando o reconhecimento da cobertura pedológica a partir de 4 (quatro) etapas: i) Levantamento topográfico; ii) Tradagens; iii) elaboração de toposequência e; iv) abertura de trincheira. Com base no reconhecimento da cobertura pedológico realizado e na elaboração de um mapa de formas de relevo da área, a partir de técnicas de fotointerpretação em fotografia aérea, foi possível identificar a existência de pequenas áreas deprimidas alinhadas no fundo da depressão. A toposequência elaborada mostrou que a cobertura pedológica apresenta oito (8) horizontes de solo e um desnível de aproximadamente 9 m do topo da vertente até o início da depressão. O avanço do horizonte gley e a intercalação de áreas deprimidas com áreas mais elevadas, desde a depressão, seguindo a montante na vertente, pode ser indício de uma evolução remontante (de jusante para montante) da depressão. A origem da depressão pode estar relacionada à perda de material por dissolução geoquímica. Foi possível estabelecer 6 (seis) estágios de evolução da depressão.Authors hold the Copyright for articles published in this journal, and the journal holds the right for first publication. Because they appear in a public access journal, articles are licensed under Creative Commons Attribution (BY), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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