Resumo
O propósito deste artigo é demonstrar a expansão e a consolidação da produção de café Arábica nas Montanhas Capixabas (ES), estabelecendo uma distinção entre as suas duas principais regiões produtoras: Serrana e Caparaó. Trata-se de uma cafeicultura secular produzida quase que exclusivamente por pequenos produtores, com o uso da mão de obra familiar e da parceria, conjugada com uma policultura de subsistência e voltada também para o abastecimento dos mercados locais. Apesar dessas características comuns e de sua proximidade geométrica, diferentes formas de uso e organização dos territórios das duas regiões legaram distintos recursos territoriais, que se expressam atualmente em diferentes formas de apropriação de valores materiais, simbólicos e de prestação de serviços personalizados para a produção cafeeira.Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.
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