Landscape structure in Bahia, Brazil: an analysis from the Gini index
PDF-pt (Português (Brasil))
PDF-en

Keywords

Land concentration
Agrarian profile
Clusters

How to Cite

ANDRADE SANTOS, S. .; DA SILVA GOMES, A. .; DE MOURA PIRES, M.; LIMA GOMES , R. Landscape structure in Bahia, Brazil: an analysis from the Gini index. Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 32, p. 614–625, 2020. DOI: 10.14393/SN-v32-2020-49272. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/49272. Acesso em: 26 jul. 2024.

Abstract

The phenomenon of high level of land concentration may be explained mostly by a country's agrarian history. The ownership and usage of land in Brazil and Bahia reveal the antagonism caused by a relationship of subordination, expropriation and exploitation between a dominant social class represented by landowners and peasants, a setting which encourages a contextualized analysis of the current Brazilian landed structure. In this context, this paper analyzes Bahia's current landed structure, by applying the Gini index (GI) for the land and the spatial group technique (clusters), in the census years of 2006 and 2017 for the 417 municipalities in Bahia. On the report of results obtained by GI and used ranking, it was identified a significant land concentration in Bahia, albeit there was a moderate reduction between 2006 and 2017. According to the spatial analysis, there is a gathering with high concentration, especially in the municipalities from the Região Geográfica Intermediária de Barreiras (a Brazilian term for a geographical division used by the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), while there is a cluster of municipalities with low GI values within the Região Geográfica Intermediária de Guanambi and also in Vitória da Conquista’s one. The analysis reveals the existence of a correlation between landed structure and socioeconomic aspects from the regions.

https://doi.org/10.14393/SN-v32-2020-49272
PDF-pt (Português (Brasil))
PDF-en

References

BAPTISTA, N. Q.; CAMPOS, C. H. Caracterização do Semiárido Brasileiro. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. (Coord.). Convivência com o Semiárido Brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: IABS, 2013. p. 45-50.

BARBOSA, C. R. Pobreza rural sob a ótica multidimensional e estrutura fundiária: uma análise do Estado da Bahia. Dissertação (Mestrado em Economia Regional e Políticas Públicas) – Ilhéus: UESC. 2016.

BARBOSA, M. S. A percepção de agricultores familiares e formuladores de políticas: o reuso da água no semiárido baiano. Tese (Doutorado em Administração) – Salvador: UFBA. 2012.

CÂMARA, L. A. Concentração da Propriedade Agrária no Brasil. Rio de Janeiro: Boletim Geográfico. v.7, n.77, p.516-528, 1949. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/19/bg_1949_v7_n77_ago.pdf>. Acesso em: 04 mar. 2020.

CARVALHO, C. B. de; BAJAY, S. V. O setor agropecuário no estado da Bahia: perspectivas econômicas e intensidade energética. Encontro de Energia no Meio Rural, 6, 2006, Campinas. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000022006000200018&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 set. 2018.

CARVALHO, C. V. de; CARVALHO, I. M. M. de; GÓES, T. R. Dinâmica econômica e socioespacial da metrópole baiana em uma economia globalizada. Textos para Discussão, 2011, n. 1, p. 1-20.

CARVALHO, I. M. M. de. Trabalho, renda e pobreza na Região Metropolitana de Salvador. In: CARVALHO, I. M. M.; PEREIRA, G. C. (Coord.) Como anda Salvador e sua região metropolitana. Salvador: EDUFBA, 2008. https://doi.org/10.7476/9788523209094

COUTO FILHO, V. de A. Os “novos rurais” baianos. In: CAMPANHOLA, C.; SILVA, J. G. da. (Coord.). O novo rural brasileiro: uma análise estadual – Nordeste. São Paulo: Embrapa, 2000. p. 97 – 137.

FREITAS, E. P. de; ROSSINI, R. E.; QUEIRÓS, M. O poder das empresas transnacionais sobre o território brasileiro: reflexões a partir do sector sucroenergético. XIII Colóquio Internacional de Geocrítica: El control del espacio y los espacios de control Barcelona, 2014. Disponível em:

<http://www.ub.edu/geocrit/coloquio2014/Elisa%20Pinheiro%20de%20Freitas.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2020.

FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. 32. ed. São Paulo: Nacional, 2005 [1959].

FURTADO, C. Operação Nordeste. Rio de Janeiro: MEC, 1959.

GODMAN, D. Estrutura rural, excedente agrícola e modos de produção no Nordeste brasileiro. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 6, n. 2, p. 489-534, 1976. Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6797>. Acesso em 11 nov. 2018.

HOFFMANN, R. O índice de desigualdade de Theil-Atkinson. Revista de Econometria, v. 11, n. 2, p.143-160, 1998. https://doi.org/10.12660/bre.v11n21991.3001

______; NEY, M. G. Estrutura fundiária e propriedade agrícola no Brasil: grandes regiões e unidades da federação (de 1970 a 2008). Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2010.

INSA - INSTITUTO NACIONAL DO SEMIÁRIDO. Sinopse do censo demográfico para o Semiárido brasileiro. Campinha Grande: INSA, 2017. Disponível em: <https://portal.insa.gov.br/acervo-livros/198-sinopse-do-censo-demografico-para-o-semiarido-brasileiro>. Acesso em 10/10/2018.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo Agropecuário 2006: Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Rio de Janeiro, IBGE, 2006.

______. Censo Agropecuário 2006: Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Segunda apuração. Rio de Janeiro, IBGE, 2012.

______. Censo Agropecuário 2017. Rio de Janeiro, IBGE, 2018. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6710>. Acesso em: 01 ago. 2018.

______. Divisão regional do Brasil em regiões geográficas imediatas e regiões geográficas intermediárias 2017. Rio de Janeiro, IBGE, 2017. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2100600>. Acesso em: 05 jan. 2019.

IVO, A. B. L. A reespacialização da estrutura fundiária do estado da Bahia. Seminário com o CREDAL-CNRS, 1983, Paria. Anais... Paris: CREDAL-CNRS, 1983.

MARTINS JUNIOR, O. E. B.; BARBOSA, N. F. Território, territorialidade e participação social: um olhar sobre São Francisco do Conde – Bahia. In: Encontro Nacional e Fórum Estado, Capital, Trabalho, 4., 2017, Sergipe. Anais... Sergipe: UFS, 2017. Disponível em: <https://engpect.files.wordpress.com/2017/10/gt2-22-territc3b3rio-territorialidade-e-participac3a7c3a3o-social.pdf>. Acesso em: 10 out. 2018.

MIELITZ NETO, C. G. A.; MELO, L. M.; MAIA, C. M. Políticas públicas e desenvolvimento rural no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010.

OLIVEIRA, G. G. de; OLIVEIRA, K. L.; ARAÚJO, L. G. Reconfiguração da estrutura fundiária no extremo sul da Bahia após intensificação da atividade silvícola. In: Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, XLV, 2007, Londrina. Anais... Londrina: UEL, 2007.

OLIVEIRA, I. F. Semiárido baiano: a dinâmica contraditória do desenvolvimento. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional e Urbano) – Salvador: UNIFACS, 2013.

PEDREIRA, M. da S. Complexo florestal e reconfiguração do espaço rural: o caso do extremo sul baiano. Bahia Análise & Dados, v. 13, n. 4, p. 1005-1018, 2004.

PRADO JÚNIOR, C. A questão agrária no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1979.

PEROBELLI, F. S. et al. Produtividade do setor agrícola brasileiro (1991-2003): uma análise espacial. Nova Economia, v. 17, p. 65-91, 2007. https://doi.org/10.1590/S0103-63512007000100003

ROCHA, L. B. A região cacaueira da Bahia – dos coronéis à vassoura-de-bruxa: saga, percepção, representação. Ilhéus: Editus, 2008.

RSJDH - REDE SOCIAL DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS; ACTION AID. Impactos da expansão do agronegócio no MATOPIBA: comunidades e meio ambiente. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: <http://actionaid.org.br/publicacoes/impactos-da-expansao-do-agronegocio-no-matopiba-comunidades-e-meio-ambiente-2/>. Acesso em 10 jan. 2019.

SAMPAIO, M. G. V. Reflexões sobre o processo histórico de subdesenvolvimento econômico do semi-árido baiano. Bahia Análise & Dados, v.18, n.2, p.211-222, 2008.

SANTOS, et al. Estrutura Fundiária nos Territórios de Identidade da Bahia. In: Semana do economista & Encontro de Egressos, IV., 2014, Ilhéus. GT 6 – Economia Agrícola e do Meio Ambiente, Ilhéus: UESC, 2014. Disponível em: <http://www.uesc.br/eventos/ivsemeconomista/anais/gt6-2.pdf>. Acesso: 03 dez. 2017.

SANTOS, R. de C. E. dos. A apropriação do cerrado baiano pelo agronegócio: novos usos do território e as mudanças socioeconômicas e socioespaciais. Geografia, Ensino & Pesquisa, v. 20, n.3, p. 08-17, 2016. https://doi.org/10.5902/2236499421491

SEI - SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA. Cidades do Agronegócio no Oeste Baiano. Textos para Discussão, n. 3, p. 01-40, 2017.

______. Pobreza na Bahia em 2010: dimensões, territórios e dinâmicas regionais. Salvador: SEI, 2014.

______. Recentes transformações do rural baiano. Salvador: SEI, 2003.

Authors hold the Copyright for articles published in this journal, and the journal holds the right for first publication. Because they appear in a public access journal, articles are licensed under Creative Commons Attribution (BY), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...