Abstract
Este estudo é movido por inquietações teórico-metodológicas acerca das práticas e reflexões vigentes para a educação ambiental, inseridas no ensino de Geografia. Tais atividades pedagógicas são construídas em um viés crítico? O objetivo é investigar se a produção capitalista do espaço é considerada na compreensão dos processos de degradação sócio-ambiental em atividades pedagógicas desta temática. Adota-se a revisão bibliográfica do tema, por meio de abordagens teóricas amplas. Como método orientador, a crítica do materialismo histórico-dialético permeia e unifica as discussões da problemática ambiental, do ensino de Geografia, do papel dos docentes e do conceito essencial de análise: a produção do espaço capitalista. Portanto, a educação ambiental é discutida a partir de conceitos-chave do ensino geográfico, contrapondo-se práticas e propostas conservadoras e pouco elucidativas com alternativas didáticas possíveis de construção nos espaços pedagógicos. É essencial que as discussões realizadas se traduzam em práticas efetivas, a partir do enfoque pedagógico nos saberes cotidianos dos estudantes, complexificando-os para que, no retorno ao concreto, adquiram um caráter significativo na transformação sócio-ambiental.
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