Por uma Antropología dos escombros

Versões

PDF

Palavras-chave

Antropología
ciadade
escombros
espaço público
estallido social

Como Citar

Márquez , F., & Osses, P. (2022). Por uma Antropología dos escombros: O Estallido Social na Plaza Dignidad, Santiago do Chile. Revista Estado Da Arte, 3(1), 411–429. https://doi.org/10.14393/EdA-v3-n1-2022-65748
Share |

Resumo

Este trabalho é uma abordagem teórica e etnográfica da cidade arruinada e dos escombros deixados pelo recente estallido social na Plaza Dignidad, em Santiago do Chile. Para avançar em direção a uma definição antropológica dos escombros, queremos nos perguntar: quais são os escombros do estallido e que espaço ocupa dentro da cidade, que histórias nos contam e que histórias contém, escondem e desestabilizam essas peles rachadas e fissuradas, e por que razões se torna um campo de disputa, um campo de esquecimento, desconforto e fascínio? Através do registro etnográfico e fotográfico das materialidades da revolta, a análise é organizada em torno de quatro dimensões: "Pele e pátina das memórias envolventes"; "Ambivalência da forma e a destruição"; "Fantasmas e fetiches"; "Afecções e topofilia em distopia". A conclusão é que quaisquer que sejam os artefatos arruinados, eles sempre - como materialidades residuais que são - desarranjam e desconcertam nossa cidade, forçando-a a reler e reescrever suas formas significantes. Nisso reside, possivelmente, o fascínio secreto dos escombros do estallido em Santiago.

https://doi.org/10.14393/EdA-v3-n1-2022-65748
PDF

Referências

AGAMBEN, Giorgio. Estâncias. A palavra e o fantasma na cultura ocidental. Valencia: Pretextos. 2006.

AUGÉ, Marc. Le temps en ruines. París: Galilée. 2003.

BALANDIER, G. El desorden. La teoría del caos y las ciencias sociales. Barcelona: Gedisa Editorial. 2003/1988.

BAUDRILLARD, Jean e NOUVEL, Jean. Los objetos singulares. Arquitectura y filosofía. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica. 2007.

BENJAMIN, Walter. Libro de los pasajes. Madrid: Akal. 2011.

DÉOTTE. J. L. Catástrofe y olvido. Las ruinas, Europa, el museo. Santiago de Chile: Cuarto Propio. 1998.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Buenos Aires: Manantial. 1997.

SIMMEL, George. Sobre la aventura. Ensayos filosóficos. Barcelona: Homo Sociológicus, Ediciones Península. 1988.

SIMMEL, G. Roma, Florencia, Venecia, Barcelona: Gedisa. 2005/1898.

STOLER, A.L.(2008). Imperial debris: Reflections on ruins and ruination. Cultural Anthropology 23(2), 191-219. Livro completo publicado por Duke University Press, London e Durnham, 2013, link acessado em 20 /05/22, disponível em https://www.researchgate.net/publication/298522997_Imperial_debris_Reflections_on_ruins_and_ruination

TAUSSIG, M. Chamanismo, colonialismo y el hombre salvaje: un estudio del terror y la curación, Trad. Hernando Valencia. Cauca: Universidad del Cauca. 2002.

SANTOS, J. Lugares espectrales. Topología testimonial de la prisión política en Chile. Santiago de Chile: Colección Idea, Usach. 2019.

STOETZE, B. (2018). Ruderal ecologies: Rethinking nature, migration and the urban landscape in Berlin. Cultural Anthropology, 33(2), 295-323. https://doi.org/10.14506/ca33.2.09

TUAN, Y. Topofilia. Un estudio de las percepciones, actitudes y valores sobre el entorno. Barcelona: Melusina. 2007/1984.

Downloads

Não há dados estatísticos.