Resumen
La cartografía destructiva es un tipo de metodología generativa, analítica y recomposicional. Errante, experimental, inventiva. Surge de una imagen paradójica: ¿cómo destruimos aquello que nos destruye? La destrucción de las cristalizaciones del poder y la violencia y los efectos de la opresión neoliberal son una de las raíces de estas cartografías que corroen, desmantelan. Combinando procesos entre arte y cartografías críticas, este aparato crea encuentros con un efecto transformador entre la investigación militante, la producción de conocimiento, la creatividad y la subjetividad. Insurgen la pedagogía radical (autoformación) y las redes que construimos para avanzar por este desierto de destrucción.
Citas
Berardi, Franco (Bifo). The Uprising. On Poetry and Finance. Londres: Semiotexte, 2012.
Coimbra, Cecília. Guardiões da memória: uma viagem pelas práticas 'psi' no Brasil do Milagre. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1995.
Bureau D’Études, Holmes, Brian and Lomme, Freek. An Atlas of agendas: Mapping the power, mapping the commons. Paris: Onomatopee, 2013.
Dorlin, Elsa. Auto-defesa. Uma filosofia da violência. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
Escobar, Arturo. Autonomía y Disegno: la realización de lo comunal / Arturo Escobar. - 1a ed. - Ciudad Autónoma de Buenos Aires : Tinta Limón, 2017.
Guajajara, Potyra; Urutau Guajajara, Júlia Otomorinhori’õ Xavante, Lucas Munduruku e Lucas Icó (org.) Em nossas artérias nossas raízes. Rio de Janeiro : Aldeia Maraka'nà; Cesac; I-motirõ, 2023. 168 p. : il. ISBN: 978-85-66125-05-4
Guattari, Félix. As três ecologias. Campinas: Papirus, 1990.
Guattari, Félix. Schizoanalytic Cartographies. London/New York: Bloomsbury, 2013.
Iconoclasistas (Julia Risler e Pablo Aires). Manual de mapeo colectivo: recursos cartográficos críticos para processos territoriais de criação colaborativa. Buenos Aires: Tinta Limón e os editores, 2013.
Kastrup, Virginia. A invenção de si e do mundo. Uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da cognição. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
Kastrup, V.; Passos, E. Passos. Políticas da cognição, Porto Alegre: Sulina, 2008
Kollectiv Orangotango. This is Not an Atlas: A Global collection of counter-cartographies. Verlag/Bielefeld: Transcript / Rosa de Luxemburg Stifund 2018. Disponível em < https://notanatlas.org>
Hur, D. U., 2009, Discursos no trânsito da guerrilha ao Estado neoliberal: Estratopolítica, Tecnopolítica e Nomadopolítica. (thesis) Universidade do Estado de São Paulo, São Paulo
Lourau, René. Análise Institucional e Práticas de Pesquisa. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1992.
Mesquita, André. Mapas dissidentes: contracartografia, poder e resistência. São Paulo: Humanitas, 2019.
Parra, H. Z. M.; Tible, J.; Schavelzon, S.; Albuquerque, H.; Moraes, Alana; Gutierrez, B. (org.). Junho: potência das ruas e das redes. 1. ed. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, 2014. v. 1. 256p . Disponível: http://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/11177-20150226.pdf
Pelbart, Peter Pál. “Estamos em guerra”. Em: Outras Palavras. Disponible <https://outraspalavras.net/brasil/peter-pal-pelbart-estamos-em-guerra/> Publicado em 19/02/2017
Preciado, Paul. “Cartografias ‘Queer’: O ‘Flâneur’ Perverso, A Lésbica Topofóbica e A Puta Multicartográfica, Ou Como Fazer uma Cartografia ‘Zorra’ com Annie Sprinkle”. eRevista Performatus, Inhumas, ano 5, n. 17, jan. 2017.
Ribas, Cristina T. “Contemporâneo... recombinante. Em busca de uma recomposição imanente das práticas artísticas” Em: Amanhã vai ser maior (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. (p. 211-228)
RIBAS, Cristina T. “Vocabulários interseccionando: uma transversal no Brasil entre Junhos disruptivos.” Em: Revista Mesa., v.01, p.21 - 45, 2015.
Ribas, Cristina T., “Complexidade, Cartografia de”. Em: Indisciplinar. UFMG, Belo Horizonte, 2017. <http://blog.indisciplinar.com/sobre-a-revista-2/> (artigo) [acessado em 03/05/2017]
Ribas, Cristina T. ~ Não vamos obedecer ~ O comando do ódio no Brasil de hoje. Em: POLIS E PSIQUE., v.11, p.204 - 221, 2021.
Ribas, Cristina T. “Diagramas especulativos a partir da análise institucional, ‘desejos de grupo’ no Brasil em crise”. Em: Revista Modos, no prelo. 2022
Ribas, Cristina T. Schweizer, Paul; “Hydrocartography: mapping with waters”. Em: C Magazine. Toronto, Canadá, p.18 - 22, 2022.
Rodrigues, H., Leitão, M. B. and Barros, R. D. B. de, 1992. Grupos e Instituições em Análise. Editora Rosa dos Tempos, Rio de Janeiro
Rolnik, S., 2011, Cartografia sentimental: Transformações Contemporâneas do Desejo. Porto Alegre, RS: Sulina, Editora da UFRGS
Stengers, Isabelle, No tempo das catástrofes, Resistir à barbárie que se aproxima. São Paulo: Cosac Naify, 2015
Stengers, Isabelle, “Uma ciência triste é aquela em que não se dança. Conversações com Isabelle Stengers”. Em: Revista de Antropologia, 59(2), 2016.
Vasconcelos, Jorge & Pimentel, Mariana (Coletivo 28 de Maio). Coletivo 28 de Maio – Arte e Lutas Minoritárias. Rio de Janeiro: PPGCA/UFF, Editora Circuito, 2023.
Vasconcelos, Jorge & Guerón, Rodrigo. “Depois de Junho… o que nos resta fazer? Ações estético-políticas!”. Em: Coletivo 28 de Maio – Arte e Lutas Minoritárias. Vasconcelos & Pimentel, 2023. (p. 71-95)
Vídeos/documentários
Quentura, 2018. Direção de Mari Corrêa. Disponível em: {https://vimeo.com/307734732}
Tekoa Rangaa. Desenho da Aldeia, 2022. De Cristina Ribas, Lucas Icó e João Maurício Farias. Edição Cristina Ribas. Disponível em: {https://youtu.be/rvhWsjuNeoY?si=XXB2dWxkkyx6h-P5}
Grafismo Mbyá Guarani, 2022. Araci da Silva (direção), Everton da Silva (imagens). Disponível em {https://youtu.be/8QSiukuMnKs?si=VHcgRZlm0f_AiNpw}